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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Municípios e as casas da corrupção

A propósito do enredo das casas do município de Lisboa, aqui 'a porta do escrutínio dos meios de comunicação social, pense-se no que irá por esse país fora.

 

A verdade e' que a fiscalização dos executivos camarários pela Inspecção-geral do MAI deixa muito a desejar. Não e' feita com eficiência, não e' sistemática, não e' célere. Por isso, abre as portas a todo o tipo de práticas ilegais e corruptas. E quando ainda por cima o sistema de justiça funciona 'a maneira do nosso, a passo de caracol sem energia...

 

As câmaras municipais são, por esse mundo fora, quando não são vigiadas a sério, grandes centros de práticas corruptas. Mais ainda, com o aproximar das eleições autárquicas.

 

A crise: falta um modelo alternativo

Um ilustre e venerando senhor, ao escrever hoje na imprensa portuguesa sobre a actual crise económica e financeira, dizia que era preciso mudar o modelo económico. Caso contrário, rematava, a degradação financeira não fará que aumentar.

 

Mas o problema e' que dificilmente se descortina, para além da retórica, um modelo alternativo.

 

Os economistas e intelectuais de esquerda não conseguem ultrapassar a mera crítica do sistema. Não existe uma proposta sistemática, estruturada, credível, de um novo tipo de economia, que satisfaça as aspirações de bem-estar e tenha ao mesmo tempo em conta a globalização inevitável das relações internacionais.

 

Todos os comentários que aparecem aqui e ali são apenas uma tentativa de limar as arestas do sistema dominante nos países mais desenvolvidos.

 

Em que ficamos? Palavras apenas?

 

 

Os jardins amenos da saloiada

Os pacóvios foram hoje ao espectáculo, escutar o Tony Blair, o negociante dos discursos a peso de ouro, e ficar ainda mais pequenos na pequenez da nossa política nacional, de couves galegas e repolhos trombudos.

 

A TV, muito convencional e respeitadora, sempre atenta aos desígnios dos que podem, fez do caso estória grande.

 

Conversas, meus senhores, conversas.

 

Ou então, Tony Blair, disse-lhes que há que ter uma visão mais ampla das coisas, para além dos condomínios fechados dos arredores de Lisboa, onde se chega depois de se atravessar as ruas da pobreza, e para la' dos Algarves da vida cara e sem qualidade.

 

 

A crise: Pare, escute, olhe e ...reflicta!

Hoje, com vários bancos europeus em dificuldades, e mais ainda por aparecer, por vir 'a tona da água do pântano, tudo a revelar as ligações frágeis, cúmplices, entre a finança europeia e as construções engenhosas e especulativas dos fundos sem fundo americanos, a crise ganhou novas dimensões. Internacionalizou-se. Tornou-se uma ameaça para varias sociedades.

 

O mundo da banca tem cada vez menos que ver com o mundo real, com a economia produtiva. E' só vento, e tudo o vento parece levar...

 

 

A vida dos insectos ...políticos...

Hoje 'a noite não da' para sair de casa. Há milhões de gafanhotos, de formigas voadoras, melgas, mosquitos, e outros insectos alados 'a volta de tudo o que brilha, metendo-se com tudo o que mexe, incomodando o pobre cidadão que não pertence ao mundo dos bichos estranhos.

 

E' o reino dos sapos e dos lagartos, que 'as dezenas, por toda  a parte, em cada canto do jardim e nas ruas,  não têm boca para tanto insecto.

 

Isto de se ser insecto, de só se ter vida quando a estacão seca começa, vida que dura umas horas, e' como ser um desgraçado de um político, atraído pelas luzes da noite, morrendo pela manhã, ao levantar do Sol.

 

E os sapos fazem pensar nos capitalistas que vivem do esvoaçar dos insectos sem futuro.

 

 

Que crise e' esta?

O comentário de LFBT ao meu blog sobre os prazos de validade dos partidos é um texto de grande importância, que deve ser lido com atenção. É uma reflexão profunda e inteligente sobre a crise actual, um desafio intelectual que nos interroga.

 

Levanta a questão fundamental que se traduz na pergunta: Que crise e' esta, que atravessa os Estados Unidos, passa para a Europa e atinge as economias da Ásia?

 

Diz LFBT que é uma crise de civilização, o fim de uma época,  e põe o assento tónico no facto de que o capitalismo nos colocou a todos, com o passar do tempo, numa situação de consumidores frenéticos, com uma estandardização das necessidades e uma produção em massa dos bens e serviços que corresponderiam 'as necessidades assim criadas.

 

Só que os consumidores não têm os meios financeiros para responder aos estímulos do mercado. Foram recorrendo ao crédito, ate' que se chegou 'a situação actual, quando já não há capacidade para refinanciar os empréstimos, nem para pagar as dívidas.

 

Pode haver desacordo em relação 'as conclusões a que chega.

 

Mas penso que a mensagem que procura transmitir é muito clara: é preciso voltar a colocar as pessoas, não o consumo, no centro das preocupações, e' preciso formular uma nova filosofia de vida, uma nova política que vá para além da primazia do capital.

 

O debate fica assim aberto.

 

Fica também por fazer o debate sobre o impacto da crise internacional na nossa própria crise económica e social nacional, que e' hoje evidente e inegável, a não ser que se ande de olhos vedados ou 'a caça de votos.

 

 

Prazos de validade dos Partidos Políticos

Estamos momento da história em que tudo muda rapidamente. As imagens duram uns segundos, os dramas umas horas, as tragédias um ou dois dias, os valores uma meia geração.

 

Num contexto destes, e'  claro que também os partidos políticos têm prazos de validade muito curtos. Precisam de se renovar, periodicamente, para não perderam o efeito.

 

Em Portugal, as ideias 'a direita e 'a esquerda, pouca inovação têm tido. E pessoal partidário fala como se há muito tivesse ultrapassado o prazo de validade que lhes foi conferido 'a partida.

 

Renovação e' uma arte pouco praticada.

 

My garden in Harare, flowers of hope


We should trust Morgan and the new departure in Zimbabwe. He is a fighter and a brave, very sincere politician.
After eigth years of preciptious fall, deep governance crisis, wrong policies and anti-democratic practices, there is a ray of hope and a little bit of colour.
Like the flowers in the garden.

Crise e derrocada

A crise financeira do capitalismo resulta da conjugação de uma série de factores:

 

1. da demissão dos bancos centrais, que se tornaram incapazes de desempenhar o papel de controlo e fiscalização que lhes cabe;

 

2. da filosofia económica do laissez-faire;

 

3. das construções em pirâmide de engenharia financeira, engenhosamente inspiradas no ganho a curto prazo;

 

4. da concentração de enormes recursos financeiros, provenientes dos fundos de pensões e da especulação sobre as matérias primas, em meia dúzia de instituições financeiras de referência.

 

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