Paz, vodka e a nova Europa
Viajo, amanhã cedo, para a Estónia, para falar de segurança internacional, do conceito de segurança humana e dos processos de resposta às crises. Passei uma boa parte dos últimos dias a preparar os temas. E a informar-me sobre a Estónia, que é um país que gosta de ser visto como mais escandinavo do que báltico, ou ambos, talvez. É dos países europeus com menor dívida pública. Funciona bem.
É curioso ver um pequeno país à procura de projecção internacional. E a consegui-la, primeiro como agregador dos dois outros países bálticos, depois, dando uma formação académica aos seus jovens que os prepara para a sociedade global.
Os temas que vou tratar despertam um novo tipo de interesse naquela parte do mundo. Até na Rússia, que organiza o primeiro curso com uma participação ocidental sobre crises violentas e a resposta da comunidade internacional de 21 a 23 de Junho. Estava previsto falar nesse curso. Mas a minha operação ao nariz, marcada agora para uns dias antes, obriga-me a uma privação de vodka e de viagens de avião.
Quem tem um nariz sensível...Mas é apenas por uns dias.