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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Só temos dinheiro para a azeitona do cocktail

A França exportou, este ano, mais de 10 mil milhões de euros em vinhos, champagne e cognac. Uma parte importante desse valor foi exportado para Singapura, mais de 500 milhões, e um montante equivalente, para a China. Este ramo do comércio externo francês tem um peso significativo na criação de riqueza.

 

Veio-me isto à lembrança na altura em que o Ministro Portas se prepara, a 4 de Janeiro, para falar aos embaixadores portugueses de diplomacia económica, a paixão que está na moda, nos círculos mais arejados dos nossos especialistas em relações internacionais.

 

A verdade é que Portugal poderia exportar muito mais vinho, que o temos de muito alta qualidade, incluindo para Singapura. Mas é preciso um pequeno investimento: realizar amostras, exposições dos nossos melhores produtos. Quando se fala disso, dizem, nomeadamente os senhores do Comércio Externo de Portugal, AICEP, que não há dinheiro para essas coisas.

 

Se o não há, nem vale a pena estar a maçar os embaixadores com o palavreado da diplomacia económica. Sirvam-se umas azeitonas miudinhas e está tudo dito.

As limpezas da fé

Este blog não toma posição em matérias de fé, nem mesmo quando sacerdotes ortodoxos gregos se envolvem numa cena de pauladas e vassouradas com os colegas da vizinha igreja arménia, como aconteceu hoje em Belém, na Palestina, às portas da igreja da Natividade. Nem comenta o facto dos padres que andavam a limpar a igreja tenham que atar sacos de plástico à volta dos sapatos, para não molharem os pés. 

 

Em matéria de religião, cada um agarra-se à vassoura que lhe parece mais justa. 

Fenómenos de fim de ano

Na Coreia do Norte dizem que após o falecimento do Querido Líder tem acontecido toda uma série de fenómenos naturais estranhos: manchas vermelhas no céu, lagos que mudam de forma, pássaros que aparecem numa altura do ano que não é habitual, etc.

 

Pensei nisso quando vi, esta manhã, no jardim à porta da minha casa de Bruxelas, um casal de galinhas-bravas (nome latino, bonasa umbellus) empoleiradas no topo de um castanheiro muito velho e meio esfarrapado. Não há memória de uma presença deste tipo, em plena cidade. 

 

Será que anunciam, como na Coreia, que o nosso Querido Motivador, de seu nome, Euro, está também a subir às nuvens do eterno descanso?

 

Ou será apenas porque o Inverno tem sido, este ano, muito temperado? 

 

 

Bissau

Sem dramatizar os acontecimentos de hoje em Bissau, é bom lembrar que a reforma das Forças Armadas da Guiné é uma prioridade absoluta. É preciso que a comunidade internacional dê o seu apoio ao governo do país para que possa ter a coragem suficiente para atacar essa questão. Legitimidade terá. Mas necessita de mais do que isso, ou seja, da determinação dos principais países amigos da Guiné, de modo coordenado. 

 

Mas, quem toma a liderança desse processo, ao nível da comunidade internacional? Quem ousa dar o primeiro passo?

Darfur

Khalil Ibrahim, fundador e líder do movimento rebelde JEM (Justice and Equality Movement), que lutava, à sua maneira, pelos direitos das populações africanas do Darfur, no Sudão, perdeu ontem a vida. As Forças Armadas Sudanesas dizem que foi num combate, depois de o terem perseguido, num estado vizinho do Darfur, numa zona que é disputada entre o Sudão e o Sul Sudão. Vai ser difícil conhecer as circunstâncias exactas, numa país onde a verdade e a invenção não têm fronteiras bem definidas.

 

Também ainda é cedo para se poder estimar o impacto desta morte no processo de paz do Darfur.

 

Cruzei-me várias vezes, no Leste do Chade com os homens de Khalil. Havia uma espécie de acordo tácito. Quando eu estava numa região do Leste, os guerreiros do JEM evitavam aparecer à minha frente. Uma vez, estava eu numa reunião em Bahai, no Nordeste do Chade, mesmo junto à fronteira com o Darfur, quando surgiram, inopinadamente, dois ou três veículos do JEM. Vinham do campo de refugiados que se encontrava a cerca de 20 quilómetros. Estavam, como de costume, fortemente armados e tinham cara de poucos amigos. Quando viram os meus guardas, fizeram meia-volta e desapareceram no meio do deserto sem fim. 

 

Em N'Djamena, chegámos, por uns tempos, a viver no mesmo hotel. Mas nunca nos cruzámos no lobby. As tangentes nunca se encontram. 

 

Sem reticências, umas boas festas

Fim de tarde, com a febre do Natal a agitar as massas...É curioso assistir à globalização do Natal. Mais por causa daquele velhote vestido de vermelho...O velhote traz prendas, surpresas bem embaladas, promete momentos felizes...O menino nascido numa manjedoura perdida algures num canto da história de outrora, faz lembrar pobreza e frio. Não será a melhor lembrança...

 

 

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