Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

Tratados

Resolvi passar a noite em Tordesilhas.

 

Visitei o palácio, onde decorreram as negociações do Tratado. Onde as duas delegações estiveram fechadas durante três ou quatro meses, até chegarem a um acordo, que agradasse aos seus mestres, os Reis de Portugal e de Espanha.

 

Devo confessar que se eu estivesse encafuado naquele mísero palácio, que hoje visitei, a ver passar as águas do Douro, e pouco mais, numa terra perdida no meio de Castela, uma aldeia pequena com pouca vida, teria assinado tudo e depressa, a não ser que D. João II me prometesse metade do Alentejo, se tudo corresse de feição. 

A economia agrícola

Fim de dia em Angoulême. 

 

Atravessar a França, durante centenas de quilómetros, permite reconhecer que a agricultura francesa, subsídios ou não, é um sector económico altamente desenvolvido. Cada pedaço de terra está aproveitado. Um encanto para os olhos, ver o ordenamento dos campos, e uma vantagem para a economia deste país. 

 

Da próxima vez convido, quem sabe, a ministra da agricultura (?) de Portugal a fazer a viagem de carro comigo... Talvez dê para lhe abrir os olhos. 

Um bocadinho complicado entrar por Vilar Formoso

Tenho estado a preparar a minha próxima ida de carro de Bruxelas até Lisboa. Devo dizer que a entrada em Portugal, por Vilar Formoso, me parece complicada, com esta nova modalidade dos pagamentos automáticos das portagens nas antigas SCUTs. A minha viatura tem uma matrícula estrangeira e o sistema que foi posto em vigor é demasiado complicado e punitivo para os carros não registados em Portugal. 

 

Ainda não decidi qual vai ser o percurso. Mas, pela primeira vez, a alternativa de ir de Salamanca em direcção a Cáceres, não a Vilar Formoso,  e de apanhar em seguida a auto-estrada que vem de Madrid, parece atractiva. Não tem custos, na parte espanhola, nem complicações, o gasóleo é mais barato e a entrada por Elvas tem vantagens: a auto-estrada do Alentejo está sempre vazia e a portagem é do estilo clássico, fácil de pagar, sem precisar de alugar um aparelho à semana ou pagar um montante elevado, que não irei utilizar.

 

O impacto destes novos esquemas no turismo...É melhor esquecer. 

Uma agricultura de papel

Voltando ao estado de abandono de muitos campos no Alentejo, à falta de acompanhamento dos proprietários agrícolas, à ausência de uma supervisão eficaz dos destinos dados aos subsídios, do controlo das herdades transformadas em quintas de recreio por gentes ricas da capital, herdades que deveriam ter um estatuto fiscal mais gravoso, etc, etc, queria lembrar que a Direcção Regional de Agricultura do Alentejo tem mais de 25 dirigentes e centenas de quadros e trabalhadores, à volta de 400. 

 

Para que serve? Uma das tarefas emblemáticas desta direcção é o programa de arranque de vinhas. 

 

De facto, com uma agricultura assim...

 

Histórias de maldizer, sem mais

A maioria dos blogs "políticos" portugueses acrescenta zero ao que vem na imprensa. Os autores limitam-se a pegar num dos títulos do dia, que aproveitam para dar uma facada pessoal à notícia e a um ou outro sujeito. Não trazem nada de novo, não acrescentam grande coisa à reflexão nem ao conhecimento. Ou seja, acabam por quase não ter impacto na cena política nacional e na elaboração de uma opinião pública alternativa. Sem contar que uma grande maioria desses blogs mostra um alinhamento cego com um ou outro partido, sem independência de espírito. Ora, a independência que a blogosfera oferece é a sua principal vantagem, que no nosso caso, não é aproveitada. 

Viagens apertadas

No voo de regresso, o passageiro do assento em frente do meu reclinou-se com um à vontade sem limites. Só que o meu assento era o último antes da fila de emergência, não se reclinava.

 

Fiz ver ao companheiro de viagem -- um homem descontraído, tipo novo-rico, mais velho do que eu -- que me estava a deixar entalado.

 

Não me quis ouvir, nem quando falei, nem quando empurrei, duas ou três vezes, de modo bem explícito, a sua cadeira para a frente, como prova do meu mal-estar. Só reagiu quando lhe disse que era por causa de atitudes destas, de falta de consideração pelos outros, que Portugal não progride. Virou-se para trás e retorquiu: Veja bem, que eu sou Brasileiro!

Voltar às raízes

Passei o dia na zona do Alqueva. As aldeias não têm vivalma, tudo fechado, até os rafeiros que por acaso por ali aparecem dão a impressão de estar no enredo errado, os restaurantes com pouco gás, clientes espaçados, os campos a pedir atenção, investimento, gente que se interesse pela produção, agrícola e pecuária. Fica-se com a impressão que fazem falta pessoas com capacidade para organizar, empreender, transformar. Se assim fosse, com os recursos que por ali existem, o país seria menos pobre.

 

Kony e insegurança na região sudanesa

O meu texto desta semana na Visão analisa uma realidade bem dramática: a insegurança nas terras distantes que fazem fronteira entre o Sudão e os países da África Central. Esta é uma situação que conheço bem e sobre a qual acabo de escrever um estudo para o governo da Noruega, que deverá ser publicado em breve. O estudo chama a atenção para a necessidade urgente de se ajudar o Sudão e o Sul Sudão a chegar a um acordo sobre questões de de boa vizinhança, no seguimento da cisão do antigo Sudão em duas entidades distintas e independentes.

 

O meu artigo está disponível no sítio: 

http://visao.sapo.pt/kony-2012-o-alvo-errado=f654086

 

Boa leitura e não hesitem em comentar, no espaço próprio da Visão on-line.

 

 

A imagem, senhoras e senhores!

Esta manhã, na BBC e noutros boletins informativos internacionais, Portugal é notícia de caixa alta. Por razões da "greve geral", ou seja, pelas más razões. Apesar da greve ser apenas de alguns, a imagem que fica é que se trata da segunda grande paralisação em cerca de quatro meses.

 

Imagens destas não ajudam o país. Não atraem investimentos externos, que é uma das coisas que mais precisamos, nesta altura em que o capital e a poupança nacionais estão pelas ruas dos bolsos vazios.

 

Portugal não pode adquirir a imagem de país a evitar.

Pág. 1/3

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

<meta name=

My title page contents

Links

https://victorfreebird.blogspot.com

google35f5d0d6dcc935c4.html

  • Verify a site
  • vistas largas
  • Vistas Largas

www.duniamundo.com

  • Consultoria Victor Angelo

https://victorangeloviews.blogspot.com

@vangelofreebird

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D