Com paciência, iremos lá
A minha máquina fotográfica deu o berro. De repente apercebi-me que, para um viajante por terras exóticas, a perda da câmara de produzir imagens é uma das grandes desgraças que podem acontecer.
A minha primeira reação, à ocidental, depois de ter tentado todos os programas possíveis, que vêm com a máquina, foi: é preciso comprar outra. O meu guia local, reagindo como o fazem as gentes de aqui, disse-me que talvez não. Por que não tentar proceder à sua reparação?
Depois de muito procurar, encontrámos um jovem chinês de aqui que disse que sim, que o podia fazer. Com a sua paciência de chinês, agora entendo melhor a expressão, passou a tarde à volta da máquina. Às 17:00 horas a coisa estava concertada. 25 euros, que eu tenho cara de europeu, posso pagar mais, o preço é segundo o poder de compra do cliente e não de acordo com a complexidade do trabalho.
Pronto. Lá fiz mais uma centena de fotos durante o dia de hoje.