Bangkok
Copyright V. Ângelo
Apesar das vias rápidas e das passagens aéreas, as avenidas de Bangkok deixam-nos parados. Nesta foto, os motociclistas e o autocarro estão a circular na faixa contrária, a do trânsito no sentido ascendente.
No último dia na cidade, com a hora de partida para o aeroporto a aproximar-se, fiquei preso em sucessivos engarrafamentos. Felizmente, o meu motorista era um conhecedor profundo das ruelas mais escondidas de Bangkok, dos labirintos alternativos, e um homem sem medo, capaz de penetrar qualquer fila, por mais ameaçadora que pudesse parecer. Conseguiu o milagre de percorrer os nove quilómetros que me separavam das minhas malas em cerca de trinta e poucos minutos, o que é algo de excepcional, no centro da cidade.
A aglomeração tem mais de 20 milhões de residentes. É um exemplo vivo do que significa viver num mundo sobrepovoado.
O aeroporto internacional é outro exemplo. As massas humanas que se movimentam nas zonas do check-in, do controlo de passaportes ou nos corredores que levam às salas de embarque deixam boquiaberto quem não está habituado. A verdade, porém, é que o aeroporto funciona bem, apesar da sua dimensão descomunal e das multidões que enchem cada canto.