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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

É preciso saber contar a nossa história

Tentei explicar a gente das finanças internacionais que Portugal não é forçosamente o próximo...Não consegui, devo confessá-lo. Terão ouvido, por uma questão de educação, mas em círculos de poder, aqui no centro da Europa, a opinião parece estar formada. Joga contra o nosso futuro. 

 

Penso que é importante continuar a bater na mesma tecla. Portugal, por muitas dificuldades que tenha, é um país que funciona e que se está a reorganizar. É ou não é assim?

Humanismo laico

Visitei o Centro de Acção Laica (CAL, secção francófona). Está instalado na ULB (Universidade Livre de Bruxelas), num edifício de três pisos, numas instalações modernas, bem desenhadas e amplas.

 

As actividades do CAL abarcam a capital e toda a Valónia. É financiado pelo estado federal belga, ao mesmo título que as confissões religiosas reconhecidas o são, e tem como função defender a liberdade de pensamento e as posições filosóficas da população não crente do país. Com uma vasta actividade editorial, um empenho muito grande na educação laica nas escolas públicas e uma participação muito activa no diálogo entre religiões e outras filosofias de vida, emprega mais de 160 pessoas, na sua sede nacional. Destacou-se, nos últimos anos, em virtude da sua campanha pelo reconhecimento do direito à eutanásia. Está, além disso, comprometido em fazer compreender aos líderes religiosos muçulmanos que ser ateu é uma opção respeitável. O conceito de ateu é algo de incompreensível para a quase totalidade dos crentes islâmicos. 

 

Um momento delicado

Voltei agora a casa, depois de um jantar num bairro "de gente fina", aqui em Bruxelas. E pensei que deveria escrever que a cimeira informal e extraordinária - por não estar nos planos, só doi decidida recentemente - de amanhã, nesta cidade, vai exigir muito bom senso aos líderes da zona euro. Como as coisas estão, os sinais que forem dados durante a cimeira poderão atenuar ou, então, agravar, de modo significativo, a situação actual. É uma reunião muito delicada, num momento particularmente complexo para a UE. 

Ficar mal na fotografia

A cimeira do G8, que teve lugar há dois dias, já passou à história. Quem se lembra hoje do que foi discutido na altura? O facto de ter sido colada à cimeira da NATO fez esquecer o evento. Alguns talvez ainda tenham presente que a Grécia foi o tema central. Mas a Grécia já não é notícia, é um enredo sem fim.

 

O que vai ficar do G8, receio, será aquela fotografia que mostra os líderes a ver o jogo do Chelsea contra o Bayern de Munique. Uma fotografia interessante, pois revela reacções diferentes, das mais espontâneas até ao ar pesado e preocupado de Durão Barroso. Por que razão estaria com aquela cara tão enfadada? Haverá alguma coisa que não lhe está a correr bem? 

 

http://www.gettyimages.be/detail/nieuwsfoto's/in-this-handout-provided-by-the-white-house-prime-nieuwsfotos/144886951

Parceria prioritária

A Cimeira da NATO em Chigago mostra uma organização em transformação rápida, que procura responder aos novos desafios de segurança, numa perspectiva global, que as ameaças não conhecem fronteiras. No entanto, o maior desafio continua a ser a construção de uma verdadeira parceria com a Rússia. Mas, será possível, no futuro mais próximo? 

Ainda bem que assim foi

Vladimir Putin é o grande ausente da cimeira do G8. Fez-se representar por Medvedev, com a desculpa que está muito ocupado em Moscovo, com a formação do novo governo.

 

Em matéria de política internacional, esta ausência é uma manifestação de desagrado, que procura atingir sobretudo o país anfitrião, neste caso, os Estados Unidos. Creio, no entanto, que o Presidente Obama, em vez de se sentir ofendido, agradeceu o gesto. Vladimir é um conviva embaraçoso, numa altura de eleições presidenciais na América. Quanto mais longe, melhor.

Estas pontes levam a Europa para onde?

Ontem foi feriado, Ascensão, neste país que é a Bélgica. Hoje, dia de trabalho, e véspera de fim-de-semana, uma parte da cidade está deserta. Mais uma ponte.

 

As pontes, este ano, têm sido umas atrás das outras. Sempre que ocorrem, a minha rua, num bairro residencial de Bruxelas, fica sem vida. Os vizinhos, da frente, do lado, na casa mais à esquerda ou mais à direita, ou mais abaixo, todos desaparecem por vários dias. Uns vão para a beira-mar, a maioria muda-se para propriedades rurais que possuem nas Ardenas.

 

Na minha solidão, fico a pensar que os europeus passam o tempo a gozar feriados, convenço-me que a ânsia de cada um é que a próxima ponte venha tão cedo quando possível.

 

A caminho das incertezas

Dia de jardinagem. Incluindo o arranque de ervas daninhas. Lá fora, para além do meu jardim, uma Quinta-feira de Ascensão, feriado nesta terra, mas que ninguém sabe bem o que representa. Sabem, no entanto, que as notícias vindas de Espanha não são boas. É mais do que o proverbial contágio. É uma crise a sério. Cada um terá a sua, mas nem todos estarão com a corda na garganta. Entretanto, o jovem grego que dirige o partido Syriza apareceu na televisão, para dizer que a culpa não é da Grécia, mas sim da Alemanha. Interessante. Como também me parece profundamente interessante que, na sua terra, a entrada em funções de um novo governo se faça perante um grupos de sacerdotes ortodoxos. Cada povo sabe de si, claro. Como também sabe que as culpas são sempre dos outros. 

Uma outra maneira de ver as coisas

Despachem-se e esperem!

 

Assim foi o meu dia de ontem. E o dos oficiais que estavam a trabalhar comigo. 

 

Rápido, rápido, levantar muito cedo, estar pronto sem demoras, ensaiar várias vezes o que vai acontecer e depois, ficar à espera, uma espera sem fim.

 

É uma maneira diferente de encarar as responsabilidades.

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