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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Confiar

Dei comigo a escrever uma nota pessoal, esta tarde, para registar que Portugal não pode perder a confiança em si. Se deixarmos de acreditar na nossa capacidade de dar a volta à situação em que nos encontramos e acharmos que esta classe política é insubstituível, por muito má que seja - e é - estaremos perdidos. 

 

É preciso restabelecer a esperança e trabalhar para que apareça uma outra classe de líderes.  

Bruxelas ou Berlim?

Escrevo na Visão de hoje que:

 

"A marginalização de Bruxelas é um erro. Primeiro, porque enfraquecer as instituições e os dirigentes comunitários é debilitar a construção europeia. Depois, porque em períodos de crise, quando as disparidades entre os estados membros se tornam mais evidentes, as chamadas de atenção devem provir das instâncias comuns, não das capitais dos países mais fortes. É mais fácil para um cidadão grego, ou português, aceitar uma crítica vinda de uma estrutura que é de todos do que uma observação feita por um político alemão, finlandês ou de um país vizinho. Sem esquecer que os comentários feitos por Merkel ou Schaeuble, o poderoso ministro das finanças da Alemanha, e por outros líderes nacionais, têm mais que ver com a opinião pública dos seus próprios países do que com uma contribuição objectiva para uma solução que interesse à maioria dos europeus. "

 

O texto completo está disponível no sítio da Visão on line:

 

http://visao.sapo.pt/mais-bruxelas-menos-berlim=f683516

 

Boa leitura.

Angola é nossa

Fui hoje ao Centro Comercial do Saldanha. Tem poucas lojas, mas há um certo luxo. Há mesmo um pianista residente, que toca ao vivo, para dar ambiente. Perguntei quem são os principais clientes.

 

Adivinham? 

 

Os Angolanos...

 

Ainda bem. 

O folhetim televisivo

Sarcasmo à parte, faz-me na verdade pena ver tanta boa cabeça a discutir uma questão como a do futuro da RTP sem ter em conta várias coisas: 

 

1. Que é preciso definir o que se entende por serviço público de televisão, na segunda década do século XXI.

 

2. Que não se conhece a posição do governo, que se tem mantido surdo e mudo sobre o assunto.

 

3. Que se desconhece o que irá acontecer à RTP África e à Internacional.

 

4. Que o debate ocupa todo o espaço de discussão disponível, por isso interessar às diferentes cadeias de televisão existentes.

 

5. Que há muito mais para discutir, no que respeita ao futuro de Portugal.

 

6. Que muito disto não passa de uma manobra de diversão.

 

7. Que falta muita serenidade e substância no debate público, quer em relação a este assunto quer em geral.

 

E a lengalenga continua.

Falta de entendimento

A sorte da RTP é há dias o assunto dominante na comunicação social. O tema deixa-me preocupado. É que não consigo ver, nem de perto nem de longe, a razão da importância dada a este assunto. Fico a duvidar da minha capacidade de entendimento do nosso país. 

 

Se se desse a mesma relevância ao futuro da agricultura em Portugal, da economia do mar, da economia tout court, do emprego, entenderia melhor os meus queridos compatriotas.  

 

Estarei fora de jogo?

Um serviço público assim

A RTP1 abriu o noticiário nobre das 20:00 com uma reportagem sobre um discurso que um exaltado, com ares de maníaco-depressivo, proferiu algures no Algarve. O excitado profissional disse umas coisas sobre o serviço público de televisão. Deve ter sido por isso que teve honras de primeira página na televisão que todos pagamos. Foi uma raiva imoderada que meteu dó. 

 

Confesso que ao ouvir, uma vez mais, os maus humores lunáticos e raivosos desse senhor, achei bem que o mesmo tenha decidido retirar-se da liderança do Bloco. É uma questão de consideração pela inteligência dos sete ou oito por cento dos portugueses que votam pelo Bloco de Esquerda. 

 

Quanto à RTP, acho que está, de verdade, a precisar de pensar no seu futuro. 

Viagens breves

O luxuoso paquete Queen Elizabeth esteve hoje em Lisboa. Chegou de manhã e saiu ao fim do dia. Ver passar o barco em frente à minha varanda foi um regalo. 

 

Também outro cruzeiro esteve em Lisboa durante o dia. Ainda bem que assim é. O turismo, nas suas múltiplas facetas, é fundamental para a nossa economia. Mesmo este tipo de turismo, por umas horas. 

O país dos nabos

O chefe da delegação do CDS-PP à Convenção Republicana que irá ter lugar no início da próxima semana em Tampa e que terá como objectivo confirmar Mitt Romney como candidato às presidenciais de Novembro disse, antes de partir de Lisboa, que espera uma maior aproximação da Europa, se Romney ganhar a presidência.

 

Se assim o espera, o homem, um tal Luís Queiró, só mostra que não entende nada do que se está a passar nos Estados Unidos nem nunca ouviu falar da viragem estratégica americana em direcção ao Pacífico. Como também não percebe que uma vitória de um fulano como Romney só contribuirá para extremar as posições internacionais dos Estados Unidos e tornar o mundo mais inseguro.

 

E é gente desta que lidera o desgraçado do país que somos. Estamos servidos. 

Évora

Passei uma boa parte do dia no termo de Évora, do lado das quintas do Louredo e de Nossa Senhora dos Aflitos, onde estão as minhas raízes maternas e onde os quinteiros são gente da terra, vidas simples, gerações e gerações a viver dos mesmos solos cansados e secos. É verdade que hoje os que ficam ainda agarrados à terra são os mais velhos, dos setenta para cima. Os outros vivem nas quintas e trabalham, como podem, na cidade. Os mais jovens, vão à Universidade de Évora e depois vagueiam no desemprego. Mas todos são gente de coração grande e de gostos modestos, que vivem com o que têm. Estar com eles é voltar a ler o livro de um país generoso e moderado. E pensar que os nossos dirigentes políticos não têm nem vontade nem saber para puxar este povo para a frente.  

 

Meles Zenawi

Ontem, este blog esteve fechado por motivis de viagem e calor. Vir de carro de Sevilha, atravessar a Andaluzia, parte da Estremadura espanhola e o Alentejo num começo de tarde de Agosto, dá para chegar com pouca vontade de ver um teclado à frente dos olhos. 

 

Se tivesse havido escrita, teria sido sobre o passamento de Meles Zenawi, o primeiro-ministro da Etiópia, no poder há mais de vinte anos. Foi um homem controverso, autoritário e duro, incapaz de respeitar o jogo democrático. Conseguiu, no entanto, manter o país unido e ganhar o respeito das grandes potências mundiais. Ou seja, era mais um exemplo da célebre política internacional que diz que existem dois pesos e duas medidas...

 

Estava doente há algum tempo e em estado crítico nos últimos dois meses. A sua morte inquieta muita gente, que teme que a Etiópia entre em crise política e num tribalismo que continua latente. A desestabilização desse país, se acontecer, virá trazer um novo nível de instabilidade e de insegurança a uma região já muito frágil, que engloba a Somália, o Sudão, o Sudão do Sul, a Eritreia e o Quénia, para mencionar apenas os países de maior risco. 

 

Temos, assim, que manter a Etiopia no radar. Ficar atentos.

 

 

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