Deixem-se de lengalengas
Cheguei a Riga já depois do fim do famoso debate nas televisões portuguesas. Mas, pelo que tenho ouvido, parece que António Costa passou melhor este importante teste. E acrescento que assim não poderia deixar de ser. Jogava ao ataque, não tinha contas de governação recente para prestar e à sua frente estava um oponente que não percebe o impacto nefasto das lengalengas, das explicações intermináveis que nada esclarecem. As pessoas querem respostas directas e claras. É assim que se faz política nos dias de hoje. Grandes conversas não levam água a nenhum moinho, não convencem. Nem dão a impressão de sinceridade. Só servem para aumentar a desconfiança e os anticorpos.