Eles e nós
Hoje escrevo na Visão sobre campanha eleitoral que está a decorrer no Reino Unido, com vista às eleições legislativas de 6 de Maio. Estas eleições vão, é certo, mudar a paisagem política desse país.
Mas o importante é estabelecer algum paralelismo entre a situação na Grã-Bretanha, incluindo as dificuldades das famílias, e a portuguesa.
Falo, entre outras coisas, sobre a apreciação bem diferente que as agências de notação da dívida pública adoptam, quando se trata do caso inglês. Têm um olhar muito mais benigno, no que respeita a Londres. É verdade que essas instituições mergulham as suas raízes no mundo anglo-saxão.
Quando escrevo sobre relações internacionais tenho sempre a preocupação de criar pontes entre o que se passa lá fora e a nossa realidade. O objectivo é o de alargar as vistas, com base nas vivências dos outros. Mas, não só. Também procuro falar sobre a nossa política interna, sem entrar directamente no debate doméstico, que está muito estafado. Assim, o que à partida parecia estrangeiro acaba por ter ligações bem claras, com os nossos próprios problemas.
O artigo está igualmente disponível on-line:
http://aeiou.visao.pt/digressoes-britanicas=f556134