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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Contrastes

https://www.dn.pt/opiniao/da-taverna-da-aldeia-a-aldeia-global-15492469.html

Link para minha estranha crónica d ehoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas. 

"Acho tudo isto inquietante. Mas o que de facto preocupa o meu amigo é saber que as teorias conspirativas são cada vez mais recetíveis junto de segmentos da população. Sobretudo, se as patranhas vêm de Moscovo. No leste da Alemanha ainda há muita gente que foi educada durante o regime comunista e que acredita em todo o tipo de baboseiras, principalmente se tiverem os americanos como os maus da fita. A linha narrativa é sempre a mesma: os caubóis têm como objetivo controlar a Europa, sob a capa da NATO. E, para começar, impedir a Alemanha de comprar o gás barato vindo da Rússia. E rematam que quem não vê isso é limitado da carola.

A filosofia política dessa gente é de um simplismo alucinante."

 

O Dia das Nações Unidas

Hoje é o dia aniversário das Nações Unidas. Em muitos países o dia é celebrado com alguma visibilidade. Nessas terras, o trabalho do sistema das Nações Unidas é muito central, quer na manutenção da paz quer nas diferentes áreas do desenvolvimento. É aí que se vê a importância da ONU. Mas não apenas nesses países. Em Nova Iorque, em Genebra, em Viena, em Nairobi, em Adis Abeba, em Santiago do Chile ou em Bangkok, e noutros locais onde existem escritórios regionais, o peso do sistema é relevante. Como também o é em países em crise, como por exemplo o Burundi, a Síria, o Sri Lanka, na Papua Nova Guiné e muitos outros. O sistema é muito vasto e complexo e nem sempre a comunicação social sabe transmitir o que são e para que servem as Nações Unidas, nos diferentes contextos que existem no mundo. E existe igualmente uma confusão frequente entre o trabalho político, o humanitário e o que é exercido noutras áreas, do desenvolvimento aos direitos humanos, bem como na definição de normas e regras internacionais.

O sistema das Nações Unidas é uma das grandes realizações que foi sendo construída passo a passo depois de 1945. O seu reforço é fundamental. A sua renovação é uma tarefa inacabada, mas que vai sendo feita. Criticar este ou aquele aspecto não põe em causa a enorme utilidade do sistema.

Sobre a Assembleia Geral da ONU deste ano

https://www.dn.pt/opiniao/putin-procurou-sequestrar-a-agenda-da-assembleia-geral-15188428.html

Este é o link para o meu texto de hoje/desta semana no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas, como já é habitual: "Este segmento da Assembleia Geral (AG) trouxe a Nova Iorque um grande número de chefes de Estado, de governo e de ministros dos negócios estrangeiros. Não vieram apenas por esta ser a primeira assembleia inteiramente presencial, depois das restrições impostas pela pandemia do coronavírus nos dois anos anteriores. Vejo na grande afluência deste ano, e na azáfama diplomática que decorre em simultâneo com o plenário, indicadores claros da importância que muitos países continuam a atribuir ao pilar político das Nações Unidas."

Grandes interrogações

https://www.dn.pt/opiniao/um-ano-muito-insolito-para-onde-vamos-14949666.html

Este é o link para o meu texto desta semana no Dário de Notícias. 

Cito de seguida os dois parágrafos finais do texto.

"Entretanto, a tensão entre os EUA e a China entrou numa fase bem mais perigosa. E o empobrecimento dos países mais vulneráveis, algo que desapareceu das letras gordas dos jornais, está em aceleração. No Sri Lanka, nos países do Sahel, na América Central, no Haiti e no Paquistão, para mencionar apenas alguns. E as economias das nações mais ricas estão cada vez mais a viver à custa do endividamento das gerações futuras, no meio de uma inflação que mostra os desajustamentos entre a produção, as importações e os padrões de consumo. Entretanto, as organizações multilaterais continuam a perder força e imagem.

Estamos em pleno numa encruzilhada de incertezas críticas e de graves riscos. Para onde vamos? E onde estão os líderes visionários, capazes de propor as vias do bom senso?"

Covid-19 continua a marcar a agenda

Omicron continua a ser um dos grandes títulos da imprensa internacional. A política em muitos países gira à volta dessa nova variante e os mercados financeiros também.

Na Europa, a terceira dose da vacina e a imunização dos menores de 12 anos são a resposta. Mas, mesmo assim, ainda há um número demasiado de pessoas que recusam a vacina. Essa é a preocupação política do momento, em matéria de luta contra a Covid-19. Grupos radicais de extrema-direita têm utilizado esta matéria como cavalo de batalha.

Nos Estados Unidos, o problema é ainda mais complicado. A progressão do número de vacinados é lenta. 72% dos cidadãos foram vacinados com duas doses, mas em certos estados o valor ronda os 60%. Na Rússia existe um certo nível de dúvida sobre a eficácia da vacina nacional, o que acaba por ter um impacto na progressão da campanha de vacinação.  

Em África e nos países em desenvolvimento a taxa de vacinação continua demasiado baixa. Os países mais desenvolvidos têm aí um desafio de ajuda que não podem ignorar. A fraca percentagem de vacinados é terreno propício para o aparecimento de novas variantes.

De um modo geral, vamos entrar no novo ano com a questão da Covid a pesar imenso na vida, na economia e nas relações sociais através do globo.

O Dia das Nações Unidas

Celebra-se hoje o Dia das Nações Unidas. São 76 anos de existência. Desses, estive 32 com a organização, tendo trabalhado nas áreas da população (demografia), do desenvolvimento, da acção humanitária e das políticas de manutenção da paz. Nos países europeus não se entende bem quais são as diversas funções da ONU. Fora da Europa, a presença em cada país é mais visível e as Nações Unidas são mais bem conhecidas. Para muitos, fazem a diferença entre a vida e a morte, através da assistência humanitária ou dos programas de apoio aos cuidados de saúde primários, ou ainda por causa da presença das missões de paz. Por isso, e porque tem havido toda uma série de ataques contra as organizações multilaterais, é importante lembrar o dia e a contribuição quotidiana do sistema das Nações Unidas.

Cooperar com África

Hoje falo para uma audiência lusófona sobre África, a cooperação e o futuro. É um tema delicado, quando o orador não é um africano. Mesmo no meu caso, que passei 29 anos da minha carreira nesse continente ou a tratar de assuntos com ele directamente relacionados. É ainda mais delicado por causa da guerra de ideias que existe entre os chamados afro-pessimistas e os optimistas. Mesmo falando de dados concretos, é fácil cair-se nos enredos que essa discussão encerra.

É, no entanto, uma polémica que deve considerar que cada país tem os seus problemas e as suas potencialidades. Comparar o Gana com o vizinho Burkina Faso, ou o Ruanda com o país irmão que é o Burundi, seria comparar o dia e a noite.

Procurarei abordar seis temas. O que deve ser a cooperação nesta década. A diversidade do continente africano e os desafios que cada região enfrenta. As mudanças estruturais necessárias, o impacto da pandemia da Covid-19 e a questão das lideranças. A União Europeia e a China: dois grande actores externos. A integração regional. África no sistema multilateral, incluindo numa futura reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Na realidade, os temas são sobretudo interrogações. Nos dias de hoje, há muitas. O debate mostrará se temos ideias claras. E, certamente, irá continuar.

 

Os europeus perante as migrações vindas de outras culturas

https://www.dn.pt/opiniao/a-europa-a-deriva-no-mar-das-migracoes--13473410.html

O link abre a minha crónica de hoje - desta semana - no Diário de Notícias. Volto a escrever sobre um tema que parece não ter solução, no contexto europeu: as migrações internacionais com destino à Europa. 

Cito o último parágrafo do texto que escrevi, mas aconselho a leitura completa da minha reflexão,

Já vimos que o mar não é barreira suficiente para quem está desesperado ou sonha com uma vida melhor. Mas como a intenção de quem manda é a de travar movimentos populacionais que parecem ameaçadores, a Europa irá mais longe. Irá despejar fortunas nos países que têm o potencial de nos enviar novas levas de migrantes - como já está a acontecer com a Turquia. É a aposta do pau e da cenoura. Ora, nesses países, os poderosos ficam sistematicamente com a cenoura, e os pobres e os fracos levam sempre com o pau. Por isso, muitos procuram fugir para a Europa.

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