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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Sanear os partidos políticos

Os partidos políticos que andam pelas ruas do poder são, tantas vezes, uma perdição. Quem por aí passeia anda à procura de benefício próprio, em muitos dos casos. E são esses que acabam por tecer teias entre eles e conquistar os lugares onde existe alguma autoridade, que é então utilizada para proveito próprio. A gente séria e preocupada com o fazer bem, com a resolução dos problemas que impedem o desenvolvimento do país e que arrastam muitas para a pobreza, essa gente séria acaba por não chegar a parte alguma. São excluídos, deixados nas margens, e acabam por deixar a política. O grande desafio é dar a volta a esta situação, denunciar os oportunistas e fazer chegar ao poder quem está na verdade interessado nas causas mais nobres.

Um clima de corrupção

Um amigo que sabe destas coisas disse-me que a classe política no poder está mais corrompida do que nunca. E isso passa-se quer ao nível nacional quer local. É tudo uma questão de compadrios, de abuso de poder, de obras e melhoramentos desnecessários, de funcionários recrutados sem que haja trabalho para executar. A burocracia, cada vez mais complexa, favorece as práticas corruptas. Inventam se exigências e requerimentos para justificar posições e postos de trabalho, bem como consultorias jurídicas e outras. As instituições que deveriam controlar estas práticas e evitar a corrupção não funcionam, não têm poder, não têm quadros. Esta corrupção ajuda-nos a compreender como é possível haver tanta gente a viver bem acima dos seus ordenados e dos seus rendimentos.

Uma grande confusão

Pessoas com nível universitário estão de tal modo confusas, que acreditam nas teorias conspiratórias mais estranhas. É como se tivessem perdido os valores, as normas de referência, a confiança nas instituições, a esperança no futuro. Quando tento falar com alguns amigos que se encontram nesse tipo de encruzilhada acabo por ficar sem palavras, incapaz de vencer esse pessimismo. E os políticos oportunistas, bem como os tontos que estão em posições de poder, acabam por tirar proveito dessa confusão. Estamos, assim, num período bastante perigoso da nossa história. As redes sociais, as televisões inspiradas na técnica dos chouriços, que de meia em meia hora reforçam as ilusões ditas anteriormente, os palhaços dos circos onde reside o poder, tudo isto contribui para aumentar a confusão, as fantasias e o nosso tribalismo.

Aprender com Isabel II e outros grandes líderes

Quando penso em Isabel II ou noutras grandes personalidades – algumas fizeram parte da minha vida profissional, mas não vou mencionar nomes – a grande questão é sempre tentar perceber o que aprendi com elas. Líderes assim devem ser sempre pensados, acima de tudo, pela positiva, pelas lições que deles podemos tirar, directa ou indirectamente, pela inspiração de vida que nos dão. Cinismo e humor malevolente não fazem parte da minha maneira de encarar essas vidas excepcionais. Isso não que dizer que não lhe reconheçamos falhas e erros, mas, num balanço final, o positivo pesa mais do que o negativo. A não ser que estejamos a falar de ditadores, de líderes corruptos, de criminosos de guerra, claro. Nesses casos, o negativo é a marca que fica.

No caso de Isabel II, o sentido do dever, a dedicação à sua função institucional e o respeito pelas pessoas, pelas regras que permitem consolidar a estabilidade nacional, são aspectos que não posso deixar de sublinhar. Compreendeu qual era o seu papel dentro de um sistema aceite pela maioria e procurou responder ao que era esperado. Com muita serenidade, com elegância e um sorriso permanente e com uma expressão de quem se sente bem no papel que o destino lhe deu.

Faz pensar, não é verdade?

Boris e o nosso Presidente

No seu discurso de renúncia, Boris Johnson falou do ”efeito de rebanho”, que terá levado dezenas e dezenas dos seus colegas de governo a sair e a pedir a demissão do Primeiro-ministro. Ou seja, mesmo na altura da queda pelo precipício abaixo, o homem não teve a humildade que se impunha. Para Boris, o génio, a culpa é dos seres normais, que não têm inteligência suficiente para apreciar as imensas qualidades que Deus lhe atribuiu, certamente à nascença.

Entretanto, o nosso Presidente da República disse que “é muito difícil governar”, nos tempos que correm. Incluindo, claro, no caso português. E para se fazer entender, mencionou a guerra na Ucrânia e todas as consequências que daí resultam.

Não estou de acordo. As populações compreendem as razões da guerra e o impacto que ela tem. Não andam nas ruas, a pedir mais e melhor. Têm mostrado um grande espírito de solidariedade. E isso não gera dificuldades aos governos.

O problema está nos governos que dão uma no cravo e outra na ferradura. Que não conseguem manter a coesão entre os seus e traçar uma linha de actuação que o povo entenda e veja como sendo a mais apropriada. O problema está nos governos apaga-fogos, que andam sempre uma curva atrasada em relação aos desafios, que não sabem prever e precaver. E também reside na prática do governar sem ouvir os outros, como se o país fosse apenas do partido que está no governo.

O Presidente da República deve servir de consciência moral e patriótica da nação, dar um sentido à nossa vida colectiva.  Não foi eleito para arranjar desculpas. Foi, sim, para unir os cidadãos e propor uma sociedade melhor.

É difícil de entender isso?

Um Primeiro-ministro que serve apenas para proteger os seus

No seguimento da trapalhada de ontem sobre o futuro do aeroporto de Lisboa, trapalhada da responsabilidade do Ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, o Primeiro-ministro anulou a decisão tomada pelo ministro. Mas não o demitiu, nem lhe pediu que apresentasse o seu pedido de demissão. Esse teria sido o desfecho normal, num país normal e com um chefe de governo a sério. O caos político causado pelo ministro pôs em causa a autoridade do governo, o respeito devido ao Presidente da República e ignorou o dever de consultar a oposição. Que mais seria preciso para António Costa se afirmar como um Primeiro-ministro responsável e correr com o Santos da casa, que não faz milagres?

Um governo ausente

Estou a ficar com a impressão que o governo já entrou na pausa do verão. Nada se resolve, não há resposta para questões fundamentais, da saúde aos aeroportos, da segurança interna ao arranque do Plano de Reabilitação e Resiliência, das dificuldades de funcionamento das Forças Armadas à falta de controlo das despesas irresponsáveis e corruptas de certas autarquias. Ou então, o governo quer imitar a oposição e mostrar que consegue ser tão falho de ideias quanto eles são.

O Natal e a política

Hoje, ao meio da tarde, precisei de ir a um centro comercial de Lisboa. Estava a abarrotar. O parque de estacionamento, que é enorme, tinha apenas alguns lugares vazios. Em todos os cantos do centro comercial se fazia fila para comprar algo, uma pequena prenda ou coisa parecida. Na parte alimentar, as filas eram ainda maiores. Claramente, a única preocupação das pessoas era a preparação da festa de Natal. Tudo o resto, nestes dias, fica de lado.

Assim se compreende a importância que os governantes dão ao Natal, embora se saiba que a covid está em progressão rápida. Introduzir restrições antes de 25 de Dezembro teria um custo político. Mais ainda, com eleições à porta.

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