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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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O PCP de sempre

Neste dia de mudança de direcção, ficou mais uma vez claro que o Partido Comunista Português não compreende a realidade em que o país se insere nem tem um projecto viável e mobilizador para Portugal. Continua a dizer as mesmas coisas que dizia há décadas.

É um partido sem futuro. E o novo dirigente pouco mais tem sido do que um funcionário da máquina. Como os outros, tem passado a vida a repetir aquilo que vem de cima. Agora será ele quem decidirá a letra, mas a canção será a mesma.

O PCP passa o tempo a insultar o PS e os outros partidos. Ele seria o único partido patriótico e verdadeiramente interessado nas pessoas mais vulneráveis. O eleitorado não vê as coisas dessa maneira. Basta ver quantos votam no PCP. E quanto aos insultos, se se disser que os dirigentes do PCP são estalinistas não creio que isso seja apenas um insulto. É a realidade.

  

Ao lado do Presidente Zelensky

O facto do Presidente Volodymyr Zelensky se ter dirigido ao povo português através de uma sessão solene na Assembleia da República honra a democracia portuguesa. E a nossa resposta foi clara: estamos com a Ucrânia e condenamos a agressão decidida pelo ditador Putin. Não pode, aliás, haver uma outra resposta, excepto para quem se alinha com as ditaduras e os criminosos de guerra. Houve um partido com uma expressão reduzida na AR que preferiu essa opção. Ao fazê-lo, mostrou não compreender onde estão os interesses nacionais vitais. Isso levou-o a tomar posição a favor do inimigo – Vladimir Putin. Numa situação de conflito como a que vivemos actualmente, que está a pôr em perigo as democracias europeias, esse posicionamento equivale a uma traição. E assim deve ser tratado.

Noite eleitoral

Parabéns a António Costa pela sua vitória eleitoral.

E igualmente aos eleitores, que apesar da pandemia, votaram e fizeram diminuir a percentagem da abstenção.

Quando ao resto, ainda é cedo para tirar conclusões, excepto que Rui Rio não convence o eleitorado e que os comunistas e os bloquistas pagaram a factura relativa à queda do governo. E que o CDS-PP desapareceu do mapa político.

Um outro ponto a ter em conta: continuar a observar o que significa o crescimento da Iniciativa Liberal. O do Chega, sabemos o que é.

O movimento dos votos

Depois de falar durante duas horas, numa aula que dei no Instituto da Defesa Nacional, para contar a minha experiência na área da resolução de conflitos, fiquei sem forças para tentar entender a situação política actual. Li alguns comentários especulativos, mas nada de muito convincente. Fico para já com a hipótese de um jogo de António Costa. No seguimento das autárquicas, vê que o BE e o PCP estão muito fracos e pensa poder conquistar os votos que estes irão perder nas próximas eleições gerais. É, no entanto, um jogo arriscado. Uma parte dos eleitores do PCP poderá votar no Chega e não PS. São pessoas de recursos modestos e que sentem a necessidade de votar numa oposição forte. O Chega não é essa oposição, mas é o que se pode arranjar, como diria o outro. Quanto ao eleitorado do BE, é possível que alguns segmentos votem no PS. Mas isso não chegará para compensar as perdas que o PS terá, por transferência de votos para o PSD, o PAN e a Iniciativa Liberal.

Um novo ciclo político

O Partido Socialista resistiu às pressões vindas da extrema-esquerda. É isso que me parece ser de assinalar. E de pôr a crédito de António Costa. Quanto ao resto, ao futuro, as eleições antecipadas, que parecem agora inevitáveis, mostrarão qual é o rumo que os eleitores querem dar ao próximo ciclo de governação. Alguns dirão que esta não é a melhor altura para que ocorra uma campanha eleitoral. Em relação a isso, penso que o país mudou desde 2019. Os eleitores terão a oportunidade de actualizar o quadro político.

Uma oposição em falência

É óbvio que a oposição política ao governo de Portugal não sabe fazer oposição. E que isso contribui para enfraquecer a nossa democracia. Uma oposição medíocre deixa o governo à rédea solta. Com o tempo, perdemos todos.

Um exemplo preocupante do populismo à portuguesa

Um dos partidos marginais de Portugal, mas com assento na Assembleia da República, diz que vai lançar uma campanha para preparar a nossa saída do euro. Trata-se de um partido que teve mérito no passado, mas que hoje é um mero agrupamento de saudosistas retrógrados, que combinam atitudes reacionárias com uma ingenuidade à prova de todos os argumentos racionais. É uma peculiaridade bem portuguesa, que já não existe noutros cantos da Europa.

Dizem que durante a campanha irão negociar com o PS, o BE, os PEV, entre outros que não são explicitamente mencionados. Só espero que os outros incluam o Nicolas Maduro da Venezuela e o Robert Mugabe do Zimbabwe. Ambos têm experiências ímpares de como se consegue arruinar um sistema monetário e uma economia de modo rápido, e depois, colocar a culpa nos outros.

Dito isto, é claro que o populismo político que actualmente sopra por vários sítios, e agora também em Portugal, é uma loucura política muito perigosa.

Os estivadores frente à incompetência

Os estivadores do Porto de Lisboa estão novamente em greve. É uma situação que, desgraçadamente, já faz parte da imagem do seu sindicato. Sempre em luta! Fizeram meses e meses de greves, nos últimos anos, incluindo metade do ano de 2012.

O movimento actual começou a 20 de abril e não tem solução à vista.

Tudo isto tem um impacto enorme sobre a economia nacional, sobre a reputação do Porto de Lisboa e ainda sobre o futuro dos outros portos nacionais, sobretudo o de Sines. O comércio internacional europeu, a começar pelo de Espanha, vai pensar duas vezes, antes de decidir se faz ou não transitar mercadorias pelos portos do nosso país.

Este assunto deveria merecer uma atenção muito especial do governo. Ora, não está a ter a atenção que merece. Tem sido chutado para canto, à espera de bom senso ou de um milagre. Há quem diga que a razão reside na preocupação em não tocar num tema que é muito caro ao Partido Comunista, um dos partidos que mantém o governo de pé.

Não quero acreditar nessa explicação. Penso que, uma vez mais, a explanação é bem mais mundana, terra a terra: pura incompetência da ministra titular do assunto e da equipa que a rodeia. O habitual, diga-se.

 

Quem gosta de engolir sapos gigantes?

O Presidente da República, ao indigitar como primeiro-ministro o líder do partido com maior número de deputados, tomou a decisão mais previsível, neste momento em que ainda não há acordo de legislatura entre o Partido Socialista e os outros partidos.


Foi, no entanto, mais longe, ao dizer claramente que os dois partidos que estão a negociar com o PS são estruturalmente contra alguns dos tratados fundamentais de que Portugal é subscritor. Esta afirmação deixa entender que só muito dificilmente viria a dar posse a um governo cuja base de sustentação dependesse de modo definitivo do apoio continuado desses partidos.


Estamos, assim, perante uma posição muito categórica que poderá, em breve, ser um sapo gigante que terá que ser engolido.

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