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Crescemos quando abrimos horizontes

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Sanear os partidos políticos

Os partidos políticos que andam pelas ruas do poder são, tantas vezes, uma perdição. Quem por aí passeia anda à procura de benefício próprio, em muitos dos casos. E são esses que acabam por tecer teias entre eles e conquistar os lugares onde existe alguma autoridade, que é então utilizada para proveito próprio. A gente séria e preocupada com o fazer bem, com a resolução dos problemas que impedem o desenvolvimento do país e que arrastam muitas para a pobreza, essa gente séria acaba por não chegar a parte alguma. São excluídos, deixados nas margens, e acabam por deixar a política. O grande desafio é dar a volta a esta situação, denunciar os oportunistas e fazer chegar ao poder quem está na verdade interessado nas causas mais nobres.

Prudência

A derrocada do Crédit Suisse mostra, uma vez mais, que nestas coisas de bancos e negócios não há nada que seja eterno e seguro. Os gigantes também cometem erros, embora tenham todos os recursos necessários para pagar os melhores conselheiros que o mercado pode oferecer. Mas nesta área, como na política e noutras, muitas vezes a opinião dos conselheiros é ignorada pelos líderes e a catástrofe surge, ao virar da esquina ou com o tempo. Os líderes de grandes instituições, tais como os líderes de grandes potências, pensam que são seres superiores e que, por isso, não cometem erros. A realidade é muitas vezes outra. Na economia e na política a prudência é a virtude mais importante.

 

Três comentários sobre a actualidade

Três comentários breves, por não haver tempo para mais. Mas terei de voltar a estes assuntos.

Primeiro: A nossa elite política, nos partidos e na comunicação social, não aceita ser contestada. É uma elite de aldeia. Vive em círculos fechados e não admite estranhos. Só as estrelas da aldeia é que têm direito à voz pública.

Segundo: Ter qualidades de liderança, como Zelensky e muitos outros o mostram ou já mostraram, é saber obter resultados com meios reduzidos. Não passa pelo uso dos galões, estatutos, nem por invocações tolas e burocráticas de regras que não podem ser aplicadas. Quando se quer que o sistema funcione, cria-se primeiro as condições necessárias.

Terceiro: O servilismo de certos órgãos da comunicação social em relação a um pardal não chega para o transformar numa águia real. Mostra, simplesmente, um nível de subserviência que roça a saloiice.

Uma política de habitação a sério

A crise da habitação é um problema complexo, que exige um conjunto sistematizado de medidas. Nesse conjunto, a pior medida é tentar controlar o mercado de modo coercivo. É um erro obrigar o aluguer de casas e fixar limites no que respeita às rendas. As soluções passam pela descentralização da administração pública, o reforço das regiões e das localidades de província, os incentivos aos investimentos fora das áreas tradicionais, o desenvolvimento da rede dos transportes, nomeadamente a rede ferroviária, e a cooperação transfronteiriça, nas zonas em que isso seja possível. A solução também está relacionada com os níveis salariais. Os salários portugueses e as pensões de reforma são vergonhosamente demasiado baixos para permitir um mercado de habitação moderno, rentável e confortável.

Por outro lado, é fundamental simplificar os processos administrativos ligados à urbanização. Isso não quer dizer que não se deva controlar a qualidade da construção. Esse controlo é essencial. Mas é igualmente fundamental que as licenças de construção não demorem anos antes de ser obtidas. Também é fundamental assegurar que as câmaras municipais têm os meios técnicos necessários para garantir o respeito paisagístico e as normas mínimas que uma construção de qualidade deve ter.

Há toda uma reflexão sobre a habitação, a ecologia e o urbanismo que é indispensável iniciar. Infelizmente, esta é mais uma das áreas em que a incompetência governamental é patente. É igualmente um segmento da economia profundamente corrompido.

Estamos entregues aos oportunistas

Somos uma geração de egoístas, a viver de modo insustentável, hipotecando o futuro, destruindo a natureza e esquecendo o futuro dos nossos descendentes. Os políticos endividam os países para dar a impressão que se vive bem, com todas as comodidades, que somos dirigidos por gente que sabe o que está a fazer. E na verdade, sabem, têm todas as matreirices: estão a destruir o planeta terra, a ganhar agora sem se importarem com as consequências futuras.

Liderar é preparar um futuro melhor e sustentável. Ser-se oportunista é tratar apenas da imagem que se projecta hoje.

 

A corrupção que reina entre os nossos políticos

Foi agora detido o presidente da Câmara Municipal de Espinho e outros com ele relacionados. Falta tratar do caso do presidente anterior, que está agora no Parlamento pelo PSD e, por isso, tem imunidade, que precisa de ser levantada. Estes são mais uns exemplos da vasta corrupção que existe nos meios políticos, nomeadamente à volta do mau funcionamento das autarquias. O poder local é uma via rápida para a corrupção. Beneficia dos fundos europeus, do mau funcionamento do Ministério da Administração Interna, das redes partidárias municipais e distritais, e assim sucessivamente. Muitos dos negócios são à volta dos terrenos e da mudança da sua classificação e de obras inúteis.

Não tenhamos dúvidas: há muita corrupção no seio dos que andam na política.

O trabalho da Polícia Judiciária é de louvar. Mas muitos destes casos morrem depois nos corredores dos tribunais. E assim, o crime compensa.

Uma grande confusão

Pessoas com nível universitário estão de tal modo confusas, que acreditam nas teorias conspiratórias mais estranhas. É como se tivessem perdido os valores, as normas de referência, a confiança nas instituições, a esperança no futuro. Quando tento falar com alguns amigos que se encontram nesse tipo de encruzilhada acabo por ficar sem palavras, incapaz de vencer esse pessimismo. E os políticos oportunistas, bem como os tontos que estão em posições de poder, acabam por tirar proveito dessa confusão. Estamos, assim, num período bastante perigoso da nossa história. As redes sociais, as televisões inspiradas na técnica dos chouriços, que de meia em meia hora reforçam as ilusões ditas anteriormente, os palhaços dos circos onde reside o poder, tudo isto contribui para aumentar a confusão, as fantasias e o nosso tribalismo.

Eutanásia

Este blog é 100% a favor da eutanásia, quando praticada ou assistida por profissionais de saúde. Deve ser uma decisão própria ou da pessoa que tenha a responsabilidade legal de uma pessoa incapacitada de decidir. E deve, entre outras dimensões, ter como ponto de partida uma doença grave, incurável, dolorosa ou atentatória da dignidade do paciente e que lhe afecte de modo irreversível as faculdades cognitivas.

A vida é uma questão moral mas essa moralidade não é suficiente para justificar que se mantenha em vida alguém para quem viver significa sofrer de modo insuportável ou ser incapaz de controlar as funções vitais ou de compreender o que significa estar viva.

Nas últimas duas semanas, dois homens conhecidos aqui nesta pequena parte do Alentejo, suicidaram-se por não poderem enfrentar o sofrimento que, em ambos os casos, o cancro da próstata lhes provocava. Não teria sido preferível recorrer à eutanásia?

 

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