Ele não é dos nossos
Nesta véspera do Dia da Liberdade, constato com tristeza que o Portugal político continua a ser muito intolerante. O outro não é aceite, não por questões de diferenças de ideias ou de programas, apenas e tão só, por não ser um dos nossos.
Os protagonistas políticos não conseguem colocar o interesse nacional acima da visão redutora que vê tudo a partir do pertencer ou não ao nosso grupinho de amigos.
A discussão sobre o homem de Bruxelas tem sido o exemplo mais recente desta mentalidade que se sente feliz quando exclui.