O rio tranquilo
Da minha varanda, neste serão fresco de Domingo, o Tejo parece correr com tranquilidade. Não há grande movimento. Mesmo as ruas, entre o grande rio e a minha casa, estão relativamente silenciosas.
É altura de escrever a minha peça regular, para a revista que me acolhe. Depois de um fim-de-semana de férias em família, coisa rara, as palavras escritas têm dificuldades em encontrar o caudal habitual. As frases, depois das pessoas, parecem coisa vagas, pesadas e impenetráveis.
Tudo muito a contrastar com a calma das águas e deste lado da cidade.