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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Um Conselheiro embaraçoso

 

Cada vez é mais claro que a continuação de um certo senhor no Conselho de Estado causa profundos embaraços à instituição e ao Presidente da República. Pelo menos, entre a gente que leva estas coisas a sério, como aliás o merecem

 

Um comentário do antigo director da Exame, publicado no Público electrónico de hoje (Ultima hora , `as 18:40)  traz  à luz do dia as ligações que o senhor Conselheiro mantinha com o BPN. Como se aproveitava dos seus contactos político - partidários para tentar silenciar qualquer referência menos positiva ao banco dos seus interesses. Sentia-se bem no seu papel de guardião do bom nome de um banco que afinal estava podre, por detrás da fachada.

 

O Presidente não pode exonerar um Conselheiro de Estado, mesmo um que tenha sido nomeado, como este o foi, por ter a confiança política do Chefe do Estado. Nem é isso que se pede.

 

Seria, no entanto, da maior conveniência, para conservar um mínimo de credibilidade nos órgãos de soberania que devem funcionar como as traves mestras do regime constitucional português, que o senhor Conselheiro desse o passo que se impõe numa situação tão complexa como a presente. Ou seja, um passo para o lado, à espera que a verdade venha à tona da água.

 

Ganharíamos todos, incluindo o senhor em causa.

 

 

 

 

Uma mulher do Sahel

 

Copyright V.Angelo

 

 

Esta mulher, jovem, foi das que mais falou na reunião de hoje.

 

Segurança, água potável, escolas, foram os temas da sua intervenção. São as preocupações mais importantes do seu povo.

 

Não é fácil ter a coragem de falar quando os homens da aldeia estão presentes na mesma reunião. Esta jovem não teve receio de o fazer.

 

Merece todo o destaque.

 

Mais uma vez o banco partido

Ontem chamei-lhe o banco do partido.

 

Na verdade, o BPN surgiu como um refúgio financeiro para os políticos que haviam servido o PSD no governo, nos tempos do senhor dos cavacos.

 

Hoje, o Presidente veio a público, num Domingo, para dizer que nada tem que ver com o banco que agora se partiu. Que agora se investiga por razões muito sérias.

 

Assim é .

 

Mas não se trata da pessoa do Senhor Presidente. Nesse sentido não há dúvidas quanto à integridade do Presidente. Trata-se, isso sim, de uma classe de políticos que com ele trabalhou, e que da política se aproveitou. Que só esteve na acção política para tirar proveitos próprios.

 

Como tem sido costume em Portugal, em muitos casos.

 

De volta para Africa

 

 

 

Cheguei hoje à noite, Sábado, a N'Djamena, caros amigos, e viajo amanhã para a fronteira, não muito longe da linha de separação com o Sudão, na zona de Goz Beida, para visitar um campo de deslocados chadianos.

 

Os deslocados têm condições de apoio e acolhimento muito piores do que os refugiados. É que há toda uma estrutura, a nível internacional, e a começar pelo Alto-Comissariado,  para apoiar os refugiados. Já os deslocados internos, que fugiram às zonas de conflito, recebem muito menos recursos. Por isso, as ONGs não se instalam, na maior parte das vezes, nos campos de deslocados, pois não há fundos.

 

Às 22:00, hora de aterragem, a temperatura era de 25 graus. Tinha deixado Bruxelas a nevar, por volta das 11:00. Com zero graus.

 

Até nestas coisas do clima estamos em mundos diferentes.

 

 

 

O Banco do Partido

O Banco Português de Negócios (BPN) , negócios legalmente obtusos e fechados em gabinetes fora das vistas, forrados com madeiras preciosas, surgiu no seguimento do fim do Cavaquismo, na segunda metade dos anos noventa.

 

Desde o início que apareceu ligado e próximo de certos quadros dirigentes do PSD. O homem forte do banco, o agora detido Oliveira e Costa, fora um senhor nas finanças do ministério e um homem de confiança do então primeiro dos ministros, Cavaco Silva.

 

Por detrás do painel da frente, neste banco de aparências e de colarinhos brancos, estaria um cavalheiro público bem mais inteligente, que hoje é, ainda, Conselheiro de Estado do Senhor Presidente.

 

Talvez tudo isto explique um certo mal-estar que se passeia agora pela Lapa, como fantasmas à volta da Velha Senhora Sem Jeito Para Estas Coisas. Um incómodo. A política é de facto mais fácil quando se suspende a democracia.

 

E o maroto do Portas, o Paulinho Mal-humorado e de dedo terrivelmente ameaçador, a espreitar a oportunidade, que ele vive dos restos mortais do PSD. Uma verdadeira ave da família muito variada e ilustre dos abutres. Pediu logo um inquérito ao pobre, porque falido, do BPN.

 

A saga continua. Agora com o PS a reboque.

Os correios fechados para descanso

 

Copyright V. Angelo

 

 

Os correios fecharam a porta para descanso semanal. Hoje é Sábado.

Depois de muitos anos de guerra civil e de destruição, o restabelecimento da rede de correios é um feito maior na Serra Leoa.  Um indicador de estabilidade.

Valeu a pena investir na paz e segurança deste pais de uma beleza única na Costa Ocidental da Àfrica.

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