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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Prioridades e pobreza

 

Agora que as moções partidárias e os congressos com vista 'a preparação das eleições irrompem como cogumelos depois das chuvas, conviria notar que a prioridade política em Portugal tem que ser a luta contra a pobreza, sobretudo a pobreza nos meios urbanos e das famílias com crianças por educar. Muito especialmente neste ano de grande crise económica.
 
O resto e' conversa de políticos que não têm os pés assentes na terra, como infelizmente e' a norma em Portugal. Mais, muitos dos nossos dirigentes não compreendem, nem nunca souberam, o que e' ser pobre num país como o nosso. São da classe média provinciana, ou da grande burguesia, ou então vivem com a mentalidade de funcionário burocrático, que e' tão típica das nossas gentes. Estão, e estiveram sempre,  desligados das pessoas que sofrem para sobreviver o dia-a-dia.
 
Como não se pode resolver tudo ao mesmo tempo, a definição das prioridades devera' ser uma preocupação fundamental dos senhores que se dizem líderes.
 

Crocodilos

 

Copyright V. Ângelo

 

Escondidos na beleza das águas, os crocodilos esperam pelas suas presas, como os políticos o fazem, por detrás das oratórias de vários tons. E' preciso muito cuidado, na selva da vida.

 

 

Terrorismo e petróleo

Na VISÃO desta semana escrevo sobre as duas vertentes que orientaram a política africana da Administração Bush: combater o terrorismo, com uma atenção especial centrada nas regiões definidas pelo deserto do Sahara e pelo Sahel;  e assegurar o acesso a fontes importantes de produção de petróleo em África, tendo sobretudo em conta a concorrência vinda do lado da China. Pequim apareceu em África, nos últimos anos, com um peso enorme, e uma grande preocupação pelo controlo das fontes energéticas.

 

As questões do desenvolvimento, dos direitos humanos e da boa governação foram perdendo importância na agenda dos Estados Unidos, desde o início da década.

 

O desafio, para Obama, e' o de voltar a focar as atençõoes nas questões centrais que são a democracia, os direitos humanos, a luta contra a pobreza e a melhoria da saúde pública e da educação em África.

 

 

As avestruzes da política

A insegurança continua a ser o prato forte da vida quotidiana em Portugal.

 

Incluindo a insegurança ligada 'a crise económica, com perca de empregos e de rendimentos familiares. Para já nao falar da falta de segurança que os nossos políticos revelam, face a uma crise que não compreendem.

 

Quantos governos, por esse mundo fora, não perderam as eleições por não conseguirem responder a esta necessidade básica das pessoas, a de se sentirem seguras?

 

Visitas

Ontem não deu para escrever. Foi tempo de visitas. 

 

Primeiro, uma delegação norueguesa conduzida pela Ministra da Defesa e incluindo um general e outros oficiais superiores, conselheiros políticos e diplomáticos, segurança pessoal e pessoal navegante. A Noruega vai fornecer à missão das Nações Unidas no Chade os serviços de uma companhia médica militar, durante todo o período da nossa intervenção no país.

 

A Noruega é uma nação rica e ao mesmo tempo generosa. A cooperação desse país com África é altamente apreciada.  Dá a Oslo um poder nas relações internacionais que é muito superior ao que seria de esperar de um pequeno país, perdido nos confins da Europa.

 

Depois, horas a fio com cerca de vinte deputados europeus, com assento em vários parlamentos nacionais, incluindo o francês, britânico, alemão, austríaco e belga. É importante falar com os representantes parlamentares, explicar os nossos objectivos na região que rodeia a crise do Darfur. Como também é de grande valor organizar estas visitas sobre o terreno, que permitem um melhor conhecimento  das realidades geopolíticas.

 

Embora os parlamentos nacionais estejam actualmente muito desvalorizados, a verdade é que os deputados podem desempenhar um papel de relevo, se tiverem a preocupação de o fazer.

 

 

 

 

 

Sarilhos de saias e turbante

O Senhor Patriarca, Cardeal de Roma e Espiritual de Lisboa, disse-nos que 'os casamentos com muçulmanos são um monte de sarilhos'.
 
É provável que o erro de apreciação, a falta de senso comum, a provocação simplista e provinciana, provenha do facto do senhor padre-chefe não ser um grande perito em questões matrimoniais.
 
Os sarilhos existem hoje de um modo geral. Mesmo entre não-muçulmanos. Em cada dois casamentos que ocorrem em Portugal, um acaba em divórcio. O que fica inteiro acaba por ser um sarilho dos antigos. Antigo por ter mais tempo de matrimónio.
 
São os dias de agora...
 
 
 
 
 
 

Sem destaque, viva Portugal!

Depois de ter passado o dia a discutir aeroportos, planos de operações e destacamentos militares, tropas e nacionalidades, as que podem ser aceites e as outras, mais os 58 camiões a cair de podre em coluna no deserto, a avançar a uma média de 15 quilómetros por hora, dois deles já deixados para trás, irreparavelmente avariados, com a comida para os refugiados a estar cada vez mais atrasada, e eu, meio falido de ideias, a perguntar 'a deusa das inspirações o que poderia ser o destaque de hoje, e a deusa a falar no medo e na insegurança em Portugal, nos multibancos que atraem os amigos do alheio, nas ruas em que não e' bom andar 'a noite, no frio que atravessa a espinha de todos os portugueses, nos professores em reflexão de Inverno, e o Cristiano a receber as honras do mundo, mas com todos os bloguistas a escrever sobre o génio da Madeira, este, o da bola, não o dos disparates calculados, nada parece importante, digno de destaque, dir-se-ia a silly season de um Janeiro que não quer entrar no ano novo.

 

Ate' a fotografia dos verdes dos trópicos, que havia sido programada para dar cor a esta prosa sem matizes nem contrastes de sol e sombra,  parece pálida demais para ser publicada.

 

Há' de facto, dias, em que os bloguistas não deveriam abrir os sapos vivos que estão sempre a engolir.

 

Homenagem à C. M. de Lisboa

Como ontem escrevi sobre a falta de limpeza das ruas e 'parques', o desleixo em que a cidade se encontra, e a incompetência bem flagrante do executivo camarário de Lisboa, pensei que talvez fosse de bom tom, hoje, enviar um pequeno postal ilustrado aos senhores vereadores e a alguns dos muitos chefes de secção da burocracia municipal. Como que um gesto simbólico.

 

 

Copyright V. Ângelo

 

 

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