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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Imagens de fora

As fotografias do blog destinam-se a abrir os olhos, a mostrar outras gentes, ajudar a ver o lado positivo de outras culturas e outras terras. Ganhamos todos quando se tem uma vista mais ampla do mundo.

 

Nos tempos de hoje, como nos tempos das nossas descobertas, vai-se mais longe quando se que ver para além da linha do horizonte.

Amigos, amigos...

Amigos, amigos, Pedrinhos 'a parte.

 

Não são os Pedrinhos que separam os amigos, meu caro. Cada um, em política e' livre, pode optar por ser pau mandado, outra coisa, ou não.

 

Só não compreendo e' a escolha do reciclado cavalheiro para a candidatura 'a Câmara de Lisboa. Desde o famoso terramoto, dir-se-ia que Lisboa sempre foi uma cidade  atraída pelos desastres.

 

Achados no deserto

A equipa das Nações Unidas que ontem se perdera no Sahara foi hoje sobrevoada por um helicóptero líbio e localizada fisicamente.

 

A cooperação das autoridades da Líbia foi excelente. Pouco a pouco, os serviços de segurança líbios foram servindo de guias 'a coluna dos 53 camiões de alimentos que vinham do porto de Bengasi, no Mediterrâneo, e que a minha equipa deveria ter encontrado na fronteira com o Chade, mas que havia perdido de vista.  Os primeiros veículos chegaram esta tarde ao local onde a equipa perdida se havia refugiado. A velocidade de circulação dos camiões foi hoje de cerca de 15 km por hora.

 

O encontro com a coluna de camiões foi crucial. Os pesos pesados traziam água e combustível, sem os quais a equipa não conseguiria voltar 'a base no Chade.

 

Entretanto, ao fim do dia , surgiu um novo problema. A equipa e a coluna de camiões, agora constituindo um único comboio, foram interceptadas por rebeldes sudaneses do Movimento Justiça e Igualdade (JEM). O s rebeldes exigem ser eles a fazer a escolta do comboio, e não os militares chadianos. A noite acabou por cair, sem que a questão fosse resolvida. Mas e' evidente que não podemos aceitar a 'oferta' de protecao.

O impasse terá  que ser resolvido amanhã. Só que os rebeldes tem certos apoios políticos na região, incluindo ao nível do Sultão local...

 

O deserto e' uma confusão de areias soltas...

 

 

Ofensiva

Ontem à noite começou a ofensiva terrestre contra o Hamas, na Faixa de Gaza. Tendo em conta que Gaza é um labirinto de ruas e de gentes, um território densamente povoado, é de prever que as operações militares façam crescer de modo exponencial o número de vítimas civis.

 

O Secretário-geral da ONU emitiu entretanto um comunicado para expressar a sua profunda preocupação, bem como frustração, face ao agravamento da violência. Numa conversa telefónica com o Primeiro-ministro de Israel, Ban Ki-moon pediu que se pusesse termo  ofensiva.

 

É de esperar que outras vozes se juntem à das Nações Unidas. A crise precisa de encontrar soluções políticas e diplomáticas.

 

Perdidos no deserto

Hoje, foi dia de uma longa viagem do Sul para a capital. Estradas em péssimo estado, uma média de 35 quilómetros à hora, um carro a abarrotar, foi um cansaço grande.

 

Ao chegar a casa, começou uma outra crise. Duas das nossas viaturas, mais uma escolta militar das tropas do Chade, estavam dadas como mais ou menos perdidas nas dunas, ravinas e areias traiçoeiras do Sahara. Iam ao encontro de 53 camiões vindos de Bengasi, na Líbia, com mantimentos para os campos de refugiados. Deveriam ter encontrado os camiões na fronteira entre a Líbia e o Chade, mas a verdade é que só viram miragens. Ao fim do dia, conseguimos saber mais ou menos em que frio do deserto iriam passar a noite. Ao que parece, já  talvez em território líbio, onde não deveriam estar.

 

As autoridades líbias, com quem me reuni hoje à noite, prometeram tudo fazer para os ajudar a voltar ao Chade. Mas na zona da fronteira há  todo um conjunto de grupos armados, rebeldes sudaneses do Movimento Justiça e Igualdade. Vai ser preciso passar por eles.

 

Não há dúvida que o Domingo vai ser agitado. Quem disse que não há vida nos desertos?

Homens do Lago Chade

 

 

Jovem pastor Bororo, vestido como de costume, quando se guardam as vacas,  mas também quando  está na altura de captar uma noiva proveniente de uma família de grandes posses, em termos de gado bovino. 
 
Na sociedade Bororo, um povo nomada Fula, de um sub-grupo etnico que circula entre o Niger, o Chade, os Camaroes e a Repuublica Centro-Africana, os rapazes em idade de casar aparamentam-se e pintam-se a rigor. Depois de dancarem em frente das raparigas casadoiras, alinham-se e estas procedem à escolha dos futuros maridos, numa grande festa que reune todo o cla.
 
 

 

Cavaleiro árabe, dono de vastos rebanhos de camelos. Como todos os homens a cavalo, sabe que está acima da média.


 

 

 

 

 

Contraste com o pobre cavaleiro Bororo, senhor de uma pequena besta e vítima dos muitos conflitos com os agricultores, por cujos campos passam os seus bovinos maratonistas...

 

 

 

 

O soba do Lago, chefe de muitos chefes tradicionais, mais o chefe da polícia local.

 

 

 

O chefe da polícia é um Gorane do norte do Chade, no deserto que faz fronteira com a Líbia, nas terras frias das noites geladas do deserto sem fim.

 

 

 

O patrão da sociedade de transportes locais, homem de muitas cargas, muitos burros e pouca prata.

 

 

 

Os comerciantes vindos da fronteira com o Sahara.

 

 

 

O homem das pescas, um solitário dos céus azuis e das águas cor do além.

 

 

 

 

O Lago abre caminhos de navegação para a Nigéria, Niger e Camarões, sem contar com muitas partes do Chade Ocidental.

 

 

Fotos Copyright V. Ângelo

 

As cores das mulheres

 

Jovem a verde e castanho, as cores da beleza tranquila.

 

 

No mercado, sem pressas.

 

 

Cores mais pobres, agricultoras das hortas de areia.

 

 

Os vermelhos e azuis das vidas do dia-a-dia.

 

 

As cores da tristeza da mulher refugiada.

 

 

Fotos Copyright V. Ângelo

 

 

Começar o ano com as muitas cores das mulheres que lutam pela sobrevivência, num quotidiano hostil. As cores da força de vontade.

Derivas europeias

Depois dos votos de bom ano, o primeiro dia de 2009  leva-nos, inevitavelmente, à crise na Palestina.

 
Após seis dias de bombardeamentos da Faixa de Gaza, e de muito sofrimento humano, as máquinas diplomáticas mantém-se emperradas e, por isso, incapazes, de tomar a iniciativa. Continuam a ser os militares e os falcões da guerra, quem fixa a agenda. Quando os diplomatas hesitam, os senhores das armas tomam a dianteira e os líderes fracos escondem-se por detrás de decisões bélicas, para fazer esquecer as suas incapacidades políticas.
 
Entretanto, os ministros dos negócios estrangeiros da União Europeia reuniram-se em Paris a 30 de Dezembro. A posição que aprovaram está teoricamente correcta. Exige um cessar-fogo imediato, uma ajuda humanitária sem entraves e um recomeço do processo político.
  
Mas falta a acção para além das palavras. Não se entende que perante uma crise grave, que exige acções imediatas, não se tenha despachado sem mais demoras o senhor Solana e mais um ou dois ministros para a região. Uma decisão deste tipo enviaria um sinal forte a Israel e ao Hamas,  bem como a outros protagonistas importantes na região. Seria apreciada pelo povo da Palestina e pelos Árabes, em geral. Significaria que a Europa leva a questão muito a sério e não se limita apenas a palavras sem consequências , que mais parecem escudos para esconder uma posição de preferência em relação a Israel.
 
Ficou, para além do comunicado dos ministros , a promessa de uma visita para a semana de uma delegação ministerial europeia. É uma decisão frouxa, que deixa espaço ao Presidente francês para se deslocar à região antes dessa visita e retirar uma vez mais todo o protagonismo a Bruxelas.
 
Para que serve então a máquina europeia de diplomacia que se construiu em Bruxelas à volta de Solana e na própria Comissão?
 
 
 

 

 

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