Apareceram por aí uns loucos 'a solta a dizer que o povo, nesta altura de crise, de desemprego, de afundamento de Portugal, o que precisa e' de regionalização e de fazer adoptar legalmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estas seriam, exclamam esses loucos bem desnorteados, as prioridades e as linhas de demarcação entre a esquerda e a direita.
Estamos numa situação bizarra, em que os loucos e' que estão a gerir o manicómio.
O mal-estar no sector da educação, que continua sem solução e a ser tratado de um modo conflituoso, tem raízes profundas, interpela muitos governos, presentes e passados. São anos e anos de falta de firmeza e de linhas claras na área educativa.
Tem, por outro lado, um impacto incalculável a longo prazo na nossa capacidade de formar as novas gerações, de modo a que estejam preparados para competir num mundo em que o conhecimento e' o capital fundamental de um país. Vai continuar a contribuir para que nos deixemos ficar para trás. Como tem vindo a acontecer.