A minha varanda do Norte
A rua, do lado Norte, hoje, numa tranqulidade de Inverno.
Olhando para o lado Sul da rua.
Copyright V. Ângelo
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A rua, do lado Norte, hoje, numa tranqulidade de Inverno.
Olhando para o lado Sul da rua.
Copyright V. Ângelo
A economia portuguesa teve um crescimento negativo de 2,1% no último trimestre de 2008. A tendência é para a continuação da contracção económica em 2009. Estamos perante um ano de crise. O consumo diminuirá, mais empresas entrarão em dificuldades de tesouraria e de mercados, e a segurança do emprego é, para muitos, um sonho que parece impossível.
Mais ainda. Números agora publicados revelam que 61% das famílias portuguesas conhecem um alto grau de precariedade financeira. Assim o diz o Diário Económico, na sua edição de hoje. É a maior taxa de vulnerabilidade, quando 12 países europeus são postos lado a lado. O valor duplicou, quando comparado com a situação existente em Portugal em 2007.
Esta é verdadeira face do país: um agravamento da insegurança económica das famílias.
Por isso, e de imediato, a questão do emprego é a prioridade número um. As políticas de resposta à crise têm que passar por políticas activas de emprego, quer através da salvaguarda do que possa ser mantido, quer ainda pela reconversão profissional dos trabalhadores.
Haverá que combinar respostas de curto prazo, como a abertura de linhas de crédito excepcionais a empresas viáveis mas com dificuldades de tesouraria, com soluções que passem pelo investimento na qualificação profissional dos portugueses.
Não é tempo para palmadas no peito, que os auto-satisfeitos gostam de exibir. É, sim, tempo de acção, de realismo político e de vistas largas, que permitam ver o horizonte e definir o rumo para lá chegar.
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