O Zé do Pedal, um Brasileiro com muitas pernas e muita pedalada, e também muito ânimo, esta' a atravessar a África num kart a pedais. Vem de Paris, já esteve em Portugal, encontra-se agora na fronteira do Mali, vindo de Dakar. Espera chegar 'a África do Sul a tempo de ver o campeonato do mundo de futebol.
Entretanto vai-se batendo por causas nobres.
E' um exemplo que prova, uma vez mais, que vale a pena sonhar.
Aqui junto a mensagem que me enviou:
" ... Vítor bom dia
acabo de ver teu blog...lá encontro tudo que vejo diuturnamente em minha viagem rumo a África do sul...as mesmas caras, os mesmos sorrisos, as mesmas tristezas, os mesmos sonhos...sonhos de um mundo melhor...parabéns pelas fotos e pelos relatos...tomara que as pessoas tenham um pouco mais de consciência e comecem a mudar o seu mundo.
Atualmente estou na fronteira Senegal/Mali
meu blog www.zedopedal.skyrock.com
felicidades
Esta do D. Nuno Alvares Pereira, anunciada no dia dos Óscares de Hollywood, até parece fita...Não lembraria nem ao Diabo, que Deus tenha... Será uma candidata muito séria ao Óscar da Palhaçada e do Faz-de-Conta.
Aquele Cardeal com olhinho maroto, que se ocupa destas coisas tão divinas num gabinete escuro do Vaticano, quando não esta' a falar dos casamentos do mesmo sexo que o nosso Partido maior acha serem a grande linha de demarcação entre a Esquerda e os Canhotos, saiu-se hoje com esta preciosidade que tanto jeito da' , num ano de crise. E' que vão ser vendidas mais estatuetas, passara' a haver mais viagens de peregrinação, mais comes e bebes, ganha o sector dos serviços e também o patriota do vinho tinto ao garrafão, incluindo o que se vende na Adega do Poder Formal.
Mais não acrescento, pois cada um sabe dos seus santos.
A nossa classe dirigente continua, no seu dia-a-dia, a projectar uma imagem de grande oportunismo e de ganância pessoal. Ou seja, de corrupção moral e material.
Não penso que se deva continuar a aceitar este tipo de dirigentes. E' preciso acreditar numa forma diferente de dirigir o nosso país.
Penso que a atitude arrogante com que fala, a imagem de homem decidido que procura transmitir, a certeza absoluta das suas posições políticas, certeza que e' uma forma de dogmatismo que não deixa margens para outras opções, como se tudo fosse a preto e branco, a dureza com que trata os que divergem ou se opõem, são outras tantas maneiras que o político utiliza para esconder as fraquezas de um homem que subiu na vida 'a custa de expedientes, artimanhas, favores ilegais e outras fugas ao que e' devido.
A economia portuguesa teve um crescimento negativo de 2,1% no último trimestre de 2008. A tendência é para a continuação da contracção económica em 2009. Estamos perante um ano de crise. O consumo diminuirá, mais empresas entrarão em dificuldades de tesouraria e de mercados, e a segurança do emprego é, para muitos, um sonho que parece impossível.
Mais ainda. Números agora publicados revelam que 61% das famílias portuguesas conhecem um alto grau de precariedade financeira. Assim o diz o Diário Económico, na sua edição de hoje. É a maior taxa de vulnerabilidade, quando 12 países europeus são postos lado a lado. O valor duplicou, quando comparado com a situação existente em Portugal em 2007.
Esta é verdadeira face do país: um agravamento da insegurança económica das famílias.
Por isso, e de imediato, a questão do emprego é a prioridade número um. As políticas de resposta à crise têm que passar por políticas activas de emprego, quer através da salvaguarda do que possa ser mantido, quer ainda pela reconversão profissional dos trabalhadores.
Haverá que combinar respostas de curto prazo, como a abertura de linhas de crédito excepcionais a empresas viáveis mas com dificuldades de tesouraria, com soluções que passem pelo investimento na qualificação profissional dos portugueses.
Não é tempo para palmadas no peito, que os auto-satisfeitos gostam de exibir. É, sim, tempo de acção, de realismo político e de vistas largas, que permitam ver o horizonte e definir o rumo para lá chegar.
O chefe primeiro disse que os números do desemprego em Portugal são "animadores".
Será que os que os desempregados, que todos os dias são mais numerosos, sentem o mesmo tipo de optimismo? Sobretudo os que sabem que procurar emprego é uma tarefa vã, e que por isso, decidiram baixar os braços e desaparecer das estatísticas?
Com vários dirigentes políticos, nacionais e locais, a viver na zona cinzenta que define a corrupção, o ideal seria que se juntassem todos num partido único, uma nova formação, que poderia ter Alcochete como sede, Felgueiras como centro de estudos, Oeiras como campo de treino, a conta estaria no BPN, o símbolo seria o loureiro, a árvore, a supervisão estaria a cargo do Banco de Portugal, e assim sucessivamente, que membros activos não faltariam a este partido de gente esperta, que o medo seja louvado, e a falta de justiça nos assegure a vida eterna.