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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Londres sem senso nem seriedade

 

O meu artigo de hoje na VISÃO centra-se na reunião do G20, que terá lugar na próxima semana em Londres. Também há 76 anos, em plena Depressão, Londres foi o palco de um encontro internacional, com o objectivo de encontrar soluções para a crise de então. Os Estados Unidos, que tinha acabado de eleger Franklin D. Roosevelt como Presidente, adoptaram uma atitude pouco construtiva durante a Conferência de 1933. Uma posição marcadamente nacionalista, que acabou por levar a reunião ao fracasso.

 

Em 2009, o nacionalismo chama-se proteccionismo. E é praticado por quase todos os participantes no encontro de agora. Embora o neguem a pés juntos. Mais ainda, vão para Londres sem terem passado por consultas prévias, por discussões de preparação. É tudo para Inglês ver, e não só. Para lançar poeira noutros olhos também.

 

As medidas que vierem a ser tomadas carecerão de seriedade. Para já não falar na falta de capacidade das instituições existentes par pôr em execução e levar a cabo os enormes pacotes que são prometidos todos os dias.

 

 

Os jantares de uma oposição amena

 

A senhora das democracias-sociais jantou ontem em Leiria com os empresários da região. Diga-se, de imediato, que tenho um certo grau de admiração pela capacidade empresarial do distrito. É uma zona dinâmica. Que tem que ser melhor conhecida, pois tem bons exemplos de pequenas e médias empresas que funcionam e dão emprego a muita gente.

 

Mas, voltando ao jantar, falou-se dos constrangimentos ao desenvolvimento do nosso país. A personagem central falou da justiça e da sua relação com o investimento, da educação e formação profissional, da burocracia e da corrupção. São bons pontos. É preciso atacar essas áreas, que de facto travam o progresso de Portugal.

Mas, para quem, como eu, anda por esse mundo fora, há também um problema de imagem do país. O que projectamos é a imagem de um país que funciona mal, complicado, desleixado, pouco preparado e sem grande qualidade de vida. Estamos, mais ainda, em risco de vermos a questão da insegurança colada igualmente à imagem da nossa sociedade.

 

Ora, a imagem é meio caminho andado. Faz parte do capital de um país. É como a reputação de uma pessoa ou de uma empresa. Vale milhões.

 

É preciso reflectir sobre esta questão.

 

 

O corridinho português

 

Morrer ao sair dos Correios de Oeiras, no meio do mato que são os arredores de Lisboa, baleado por gangsters rafeiros à caça de meia dúzia de Euros, quando no Freeport ninguém é atingido, nem cai de vergonha, e quando nenhum professor é avaliado, nem tido nem achado, com o Isaltino da mesma Oeiras a dizer que não se reconhece no monstro que o Procurador pintou no tribunal, não será certamente por estar mais gordo, e sem ter a certeza de que haverá um dia um novo Provedor de Justiça que o ouça, caso necessite, que o que se passa com essa tachada só mostra a falta de diálogo e bom senso políticos, mas não haja pressas, que o escândalo do BPP, sem esquecer todos os outros, continua a navegar em águas cinzentas e nevoeiros intensos, que a falta de sentido de urgência também não nos permite avançar com os grandes projectos de obras públicas, com aquele Lino do deserto a ficar preso nas confusões dos aeroportos que não arrancam, e a senhora dos sociais-democratas a dizer que auto-estradas nos tempos de crise só nos fazem chegar mais depressa à bancarrota final, e as barragens servem apenas para que nos afoguemos no lodo da vida pantanosa que se reúne todos os dias na Assembleia da República, agora com mais brinquedos electrónicos, para distrair o pessoal que dormia nas bancadas, com tudo isto mais vale tomar um calmante, que cair doente num dos hospitais desta santa terra, agora com mais um santo Nuno a fazer negócio, é muito má ideia, e leva à vala ao lado da do senhor que caiu hoje à porta de um país que se perde todos os dias.

Refugiado mas sereno

 

Copyright V. Ângelo

 

Refugiado do Darfur, com quem me encontrei no campo perto da localidade chadiana de Goz Beida. Revelou uma grande dignidade e uma postura serena perante os desafios da vida. E não são poucos, para quem teve que abandonar tudo, e concentrar-se num campo em que o tempo passa lentamente.

 

Seria tão útil levar os nossos dirigentes políticos ao encontro destas pessoas. Cada conversa seria uma lição de vida. Serena. Com muita luz do Sol e um resto de esperança em dias melhores.

Portugal a arder

 

Estamos em Março, mal saídos do Inverno, e já aparecem incêndios florestais por toda a parte. É uma vergonha nacional, um indicador forte da incompetência dos poderes políticos, um deixar andar que tem a figura de um crime de negligência, de falta de protecção do património nacional.

 

Não podemos aceitar que o país continue a arder. Temos que ir à raiz do problema e ter a coragem de tomar decisões. Não aceitamos desculpas de quem não tem unhas para tocar a viola pública. Precisamos de ver executadas as medidas, que são conhecidas, que impedirão que Portugal continue a arder.

 

Chega de preguiças políticas, de indiferenças, de medos e de falta de consciência nacional. E de subdesenvolvimento intelectual.

 

Serenidade

 

 

Uma vez terminada a leitura dos comentários e opiniões sobre os eventos do dia --a agenda internacional, que é o meu ganha-pão --, fico com a impressão que falta o atributo da serenidade. A tendência é para se ser pouco sereno. Prima a escrita intempestiva, como se a brutalidade e a falta de equilíbrio dessem mais peso ao argumento.

 

Sem serenidade, não há maneira de discernir e encontrar a solução.

Um olhar diferente

 

Copyright V. Ângelo

 

Num mar de raparigas sudanesas refugiadas em terras vizinhas, e bem fora da alegria do momento, que as alegrias não fazem parte do quotidiano de quem vive no exílio, a menina do meio tem um maneira de ver diferente. Olha para a câmara, segue os passos do estranho visitante, pois convém estar atenta a tudo o que as rodeia.

 

O mesmo acontece com a criança que aparece por detrás do ombro. Mais jovem, mas igualmente atenta. Com uma feição de quem já viveu muitos medos.

Amarelos que nos separam

 

 

Um muro de amarelos, à procura dos silêncios que tanto aprecio.

 

Nada se esconde para lá do muro. A separação faz-se com flores simples, para que gente sem complicações, mas que vive num mundo complexo, tenha um pouco de cor e luz.

 

São flores de uma Primavera fria. Mas sem venenos. 

 

 

 

Copyright  V.Ângelo

 

Continuando com a crise

 

O texto sobre a crise ficou pronto. Com a reunião do G20 na próxima semana em Londres, é importante que se continue a escrever sobre a crise. A insistir na necessidade do diálogo entre países. Quer no quadro do G20, quer no âmbito mais largo das Nações Unidas. A exigir medidas concertadas. Um acordo sobre os princípios que deverão reger a nova ordem económica e social que se seguirá.

 

Mas também no diálogo com os cidadãos.

 

O mundo de hoje é feito de comunicação. Comunicar é informar e ouvir, explicar e receber conselhos. Saber propor pistas e linhas de orientação, mas estar ao mesmo tempo aberto a outras opções. A vistas diferentes.

 

Já ninguém aceita ser mero espectador. Ou passar o tempo a receber lições, aulas magnas com voz de comício, de senhores que se consideram detentores da verdade, iluminados de Deus, donos do discurso político.

Queria escrever sobre a crise

 

Comecei o texto sobre a crise económica internacional. A meio cheguei à conclusão que todos os que discutem a crise e as medidas a adoptar não têm estado atentos ao que os povos dizem.

 

Os políticos passam o tempo a ouvir os economistas, que continuam a aconselhar as mesmas receitas académicas. Insuficientes. Tecnicamente razoáveis, mas insuficientes.

 

Mas não ouvem as pessoas, que dizem que as desigualdades e os desequilíbrios são as causas da crise.

 

Assunto a desenvolver. Quando estiver mais livre de outras obrigações.

 

 

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