Um homem cinzento
Um dia de Outono, em Lisboa, nestes 99 aniversários da República.
O cinzento do comentário maldoso foi da autoria do Chefe Primeiro, que espetou uma farpa azeda no homem de Belém, ao dizer que a tradição exige que se vá aos Paços do Concelho, quando se comemora a implantação.
Os políticos grandes têm grandeza de espírito. Os boxistas da política, por seu lado, tentam aproveitar todas as oportunidades para dar uns murros. O povo, por sua vez, confunde murros com agilidade e argúcia. Gosta do espectáculo da porrada. Apoia.
Estamos no mau tempo de uma maralhada pequenina. Ou, como diria o outro, há tempestade no Mar da Palha.