A brevidade e' uma virtude
A Rainha Isabel II discursou hoje perante a Assembleia Geral da ONU.
A última vez que o fizera fora há 53 anos. Nessa altura, falou durante cerca de 60 segundos ou pouco mais.
O discurso de agora, com toda a experiência política acumulada em tão longas décadas, durou mais de dois minutos, quase três. A verdade e' que foi um discurso equilibrado, que reconheceu o papel de liderança das Nações Unidas em matéria de segurança, paz e de luta contra a pobreza. E foi um exemplo de como é possível ser-se breve e, ao mesmo tempo, incisivo.
Não e' preciso falar pelos cotovelos e com ódios e raivas, para marcar pontos. Antes pelo contrário.