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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Trapalhadas

A reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros continua esta noite em Bruxelas. Durante a tarde foi discutida a situação no Egipto. Os ministros recomendam que haja eleições democráticas o mais cedo possível. É um bom conselho. Mas espero que a equipa do Dr. Rui Pereira não tenha nada que ver com a organização dessas eleições.

 

Falando dessa equipa, que está cada vez mais famosa, já não bastava as suas relações com a gente estranha e pouco recomendável da Maçonaria e as infelicidades à volta dos carros blindados da PSP, o programa de ontem de Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI, abordou a questão do registo eleitoral. Marcelo chegou à mesma conclusão que eu já havia apresentado uns dias antes, neste blog, ou seja, que haverá, pelo menos, cerca de um milhão de eleitores portugueses inscritos nos cadernos sem se saber bem donde vêm. Foi pena que o professor tivesse passado por essa trapalhada tão rapidamente. Merecia mais tempo. É um assunto importante e, certamente, indiciário de outros problemas.

Mais um dia no Egipto

Os acontecimentos no Egipto continuam a dominar as atenções internacionais. Washington mostrou, hoje, uma vez mais, estar muito preocupado com a situação. Voltou a fazer pressão para que o Presidente Mubarak anuncie, publicamente, um plano de transição democrática. Angela Merkel também telefonou ao Presidente. Sem contar que, umas horas antes, havia assinado uma declaração conjunta com Nicolas Sarkozy e David Cameron, a marcar posição. A Europa que conta, expressou-se, dirão os mais cínicos.

 

Falando da Europa, os Italianos haviam sugerido, ontem, que uma delegação de alto nível fosse despachada, de Bruxelas, para fazer pressão sobre a liderança egípcia. A ideia não é má, mas tem havido objecções, em Bruxelas, sobre quem deveria ir, se deveria ir alguém, e com que mensagem. Houve, também, o receio que essa démarche poderia ser utilizada para dar credibilidade a Hosni Mubarak. Os Italianos que engulam a proposta. 

 

A reunião de amanhã, em Bruxelas, com os 27 ministros dos Negócios Estrangeiros da União, presidida pela Baronesa Ashton, vai debater a situação. Veremos que decisões irão ser anunciadas, no final do dia.

 

Com o arrastar da situação, com a continuação do impasse actual, Mubarak vai tentar recuperar a cartada. Não sei se será possível, tudo depende do controlo que consiga manter sobre os chefes militares. Mas a possibilidade é hoje maior.

Os medos dos intelectuais conservadores

O Presidente do Egipto está por um fio. A autoridade do Estado deixou de ser exercida. Apenas a instituição militar se mantém de pé, mas ficou claro que não está disposta a agir contra a população. A nomeação de um Vice-Presidente não resolve nenhum problema. A personalidade escolhida é um fiel servidor de Mubarak. Tem influência nos serviços de segurança, mas esses serviços entraram em colapso total e já não pesam. Não tem, por outro lado, nenhuma influência nas Forças Armadas.

 

Houve, como seria de esperar, actos de pilhagem. Mas as populações e os militares estão a organizar-se, para que isso não se espalhe.

 

Entretanto, alguns blogs portugueses, de gente muito conservadora, já estão a ver fundamentalistas islâmicos em cada canto do Egipto. Começaram a aparecer, por estas terras lusas, os textos da intolerância e do medo. A aldeia sente-se cercada.

Egipto, país estratégico

A crise egípcia está a evoluir muito rapidamente. Ouvi esta noite as declarações de um dos generais mais importantes. Foi ambíguo, o que pode significar que, tal como aconteceu na Tunísia, as Forças Armadas possam, em breve, retirar o seu apoio a Mubarak. Tudo depende da presença maciça dos cidadãos na rua.

 

Entretanto, o Presidente já cometeu dois erros muito sérios. O primeiro tem que ver com o silêncio que tem mantido, durante os quatro dias que a crise já tem. Deveria ter aparecido na televisão, falado aos seus compatriotas, mostrado que está senhor da situação. O outro foi o decretar de um recolher obrigatório, que não era crucial mas que fez acender ainda mais a rebelião popular. Ofereceu mais uma oportunidade para que a autoridade do regime fosse desafiada.

 

Os Estados Unidos têm-se pronunciado sobre os acontecimentos, ao mais alto nível, de uma maneira muito clara e positiva. O Egipto, com a questão de Israel à porta e o canal de Suez, é uma país de grande importância estratégica.

 

Do lado da Europa, nada de muito visível. Ninguém saiu a público, de modo inequívoco. Estranho, se ainda houvesse alguma coisa estranha, por estes lados.

 

Davos e o Norte de África

Abordo, hoje, na Visão, a luta pela dignidade e pela democracia, que está a ter lugar no Norte de África e no Iémen. Faço, ao mesmo tempo, a ligação com a reunião anual de Davos, que ontem abriu as suas portas aos grandes e poderosos deste mundo.

 

Davos queria discutir o aparecimento de novos centros de poder. Só que os acontecimentos de agora tornam urgente discutir o poder quando a rua diz basta.

 

Davos pensava analisar as novas dinâmicas da geopolítica, com a crise da Europa como pano de fundo, bem como a emergência de novas potências regionais. As populações da Tunísia, da Argélia, do Egipto e do Iémen estão a transformar as relações políticas com o mundo árabe. Esse também é um novo arranjo da geopolítica, numa região que se encontra às portas da Europa. 

 

O texto está disponível no sítio:    http://aeiou.visao.pt/dos-alpes-para-baixo=f587604

É preciso poupar o chefe

Os pedidos de demissão, anunciados esta noite, dos dois directores-gerais do Ministério da Administração Interna, responsáveis por matérias eleitorais, vêm pôr mais sal na ferida que foi a confusão eleitoral de Domingo. 

 

Numa democracia avançada, esses cargos seriam ocupados por gente de reconhecida competência, técnicos e gestores de gabarito, profissionais com uma longa carreira, que justificaria os postos ocupados. Não seriam eles a sair, em resultado de uma situação como a que aconteceu com os cartões de cidadão e os números de eleitor. Seria o responsável político, o ministro ou secretário de Estado. Ou então, cairiam eles mais o ministro. Mas nunca eles apenas.

 

Não conheço os directores em causa. Até acredito que ambos fossem gente competente. A sua demissão dá a impressao, no entanto, que serviram de bodes espiatórios, para poupar o chefe.

O mistério dos cadernos eleitorais

Os cadernos eleitorais portugueses têm 9,4 milhões de eleitores inscritos. Penso que este número é exagerado e não corresponde à realidade.

 

Vejamos:

 

Dos 10,5 milhões residentes em Portugal, cerca de 400 000 indivíduos são estrangeiros.

 

Dos restantes, cerca de 20% têm menos de 18 anos de idade, ou seja, a população portuguesa sem idade legal para votar é de cerca de 2,0 milhões de pessoas. O que faz com que o número máximo de votantes potenciais não deve ultrapassar os 8,1 milhões.

 

Neste caso, teremos cerca de 1,3 milhões de eleitores inscritos que só talvez o Ministro da Administração Interna consiga explicar quem são.

 

Por outro lado, estes dados mostram que a taxa de abstenção está, de longe, sobreavaliada. Não pode ser, com base nestes dados, 53%. É mais baixa.

Tempo de serenidade

Qualquer eleição presidencial desperta, em muitos, grandes amores e outros tantos rancores. É uma eleição com peso emocional. A relação com o candidato de que se gosta e a rejeição do candidato que se detesta são muito fortes. Esses sentimentos tornam-se ainda mais intensos uma vez conhecidos os resultados eleitorais.

 

Assim voltou a acontecer desta vez. Falei, hoje, com vários amigos. Li essas emoções nas suas palavras. Mesmo, uma certa cegueira. E muitos dos blogs, sobretudo os do lado de quem teve menos apoio do que o esperado, também reflectiam essa amargura. Outros, mostravam ressentimento.

 

É tempo de olhar para a frente, que o país bem precisa dos esforços de todos.

Noite eleitoral

Uma noite de eleições não é tempo para outras caminhadas. Por isso, deixo apenas os meu parabéns ao vencedor e uma palavra de apreço por alguns dos outros candidatos. E um desejo de boa sorte a todos nós, os Portugueses. E de bom trabalho e muito engenho, que só com sorte é difícil de lá chegar.

Será que perguntar ofende?

Como estamos em tempos de reflexão, dia para pensar, deixo-vos uma pergunta. Foi-me feita no Porto, no final da minha conferência sobre a segurança.

 

Alguém, muito entendido nas matérias, perguntou-me por que será que os lugares de importância, na área das informações de segurança, em Portugal, estão todos ocupados por maçónicos?

 

Acrescento uma outra questão: Será mesmo assim?

 

É que se assim for, temos o caldo entornado.

 

Talvez o senhor ministro da Administração Interna nos possa ajudar a responder. Ou alguém, que esteja por dentro.

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