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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

7 000 e tais e tais

Fui caminhar a passo acelerado com a Saskia, no parque que está a dois passos de casa. As árvores estão lindas, nesta altura de castanhos e dourados. Ela gostou tanto, a velocidade parece ser um dos seus fortes, que cantou durante todo o percurso. Mas viver a alta velocidade, cansa. Dormiu quase toda a tarde. O que me permitiu, como eu estava de guarda, ter tempo para pensar que 7 000 milhões de almas é muita gente. Em África já são mais de 1 000 milhões. A pressão sobre os recursos naturais é imensa, sobretudo quando a ela se junta a sofreguidão dos que querem tirar partido e enriquecer rapidamente. 

 

Curiosamente, nada disto parece perturbar, para já, o sono da miúda. Nascida o ano passado, esta é uma criatura do século XXI. Mas, quem pode imaginar, hoje, o que será este século?

Uma linha que faz pensar

 

 

 

Ainda há quem não acredite no aquecimento global. Veja-se a tendência que este gráfico revela. Que não é só de agora, que remonta aos anos 20 do século passado e acelerou a partir da década de 80.

 

E pense-se nas consequências deste aumento da temperatura média da terra sobre o meio ambiente, a biodiversidade e a vida de muitas pessoas.

Norte de África: depois da esperança?

Escrevo na minha coluna de hoje, na Visão, sobre a Primavera Árabe, com um foco muito especial no Norte de África. Escrevo para defender duas ou três teses e combater o pessimismo e a ausência de uma visão estratégica. 

 

Defendo que a prioridade política é, para todos, incluindo no que diz respeito à cooperação da comunidade internacional, consolidar a democracia. Isto passa pelo combate aos extremismos, embora reconheça a identidade cultural específica dos países da região e o peso relativo da religião na vida pública.

 

Quanto à economia, avanço a ideia que é preciso fomentar a integração económica no Norte de África. Esta será a via mais rápida para o crescimento, o bem-estar e a estabilidade dos países em causa. Defendo o estabelecimento de um mercado comum no Norte de África.

 

A região vai conhecer altos e baixos. Os desafios são imensos. Mas poderá ultrapassar muitas das dificuldades que existem, se mantiver uma política de respeito pelos direitos humanos e procurar incentivar um crescimento económico equilibrado.

 

Sei que muitos leitores pensarão que sou demasiado optimista. Talvez não seja bem assim...

 

O texto está disponível em:

  

http://aeiou.visao.pt/depois-da-primavera=f630103      

 

 

 

Boas novas

O Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, que tem a sua sede em Lisboa, organiza a 3 e 4 de Novembro uma conferência internacional sobre a Europa e a Primavera Árabe.

 

As situações internas de Marrocos, Tunísia e Egipto serão analisadas com candura. Além disso, será feito um ponto da situação dos diferentes processos de democratização no Norte de África, dos direitos humanos e do papel dos media e das redes sociais na consolidação da democracia. Haverá um segmento especial dedicado ao papel das mulheres.

 

Trata-se de uma iniciativa com muito mérito. Por outro lado, é bom saber que estas coisas se debatem em Lisboa. Portugal, apesar das dificuldades actuais, tem que desempenhar um papel mais activo no Norte de África.

 

Na mesma onda, saber que amanhã um C130 da nossa Força Aérea vai à Líbia buscar combatentes gravemente feridos, para que sejam tratados em Lisboa, é também uma boa notícia

Cenouras

 

 

Copyright V. Ângelo

 

Hoje, peço ao leitor que pense em cenouras. Nada mais.

 

Não dará para esquecer os telejornais, mas talvez nos permita lembrar que a vida também se faz com coisas simples.

Infelizes os pobres de espírito...

Portugal transformou-se, nas últimas semanas, num país de revoltados. Do tipo miudinho, de trazer por casa, de espreitar por detrás da cortina da janela.

 

Há muito tempo que não se via um Portugal tão consensual. Pode ler-se a imprensa à direita ou à esquerda, todos dizem o mesmo, quando se trata da crise. Já não é preciso pegar no Avante, basta ler o Expresso, os ataques às medidas orçamentais do governo são mais ou menos idênticos. Todos falam de roubos, de direitos adquiridos, de ir buscar o dinheiro onde ele parece estar, toda a gente comenta o que os outros recebem, a política tornou-se num exercício de imaginação, que vai buscar uns cobres ali e outros acolá. Imaginem. Ninguém vai ao fundo da matéria e propõe um orçamento diferente, que certamente haverá.

 

Sofremos de uma mentalidade de funcionários e de empregados, quando poderíamos ser empreendedores e criativos.

 

Todos parecem saber subtrair e dividir, ninguém pensa como será possível adicionar e multiplicar a pouca economia que existe. 

 

Ora, é preciso pensar no futuro. Ultrapassar a pobreza social e a pobreza de ideias, ver quais são os caminhos do crescimento económico. Não podemos aceitar uma pobreza melhor repartida como solução. Justiça social na miséria é política de falhados, apenas conduz ao sofrimento generalizado. Temos que lutar por uma economia de ponta, nas engenharias ou na agricultura, na indústrias criativas ou na pesca, na pequena empresa ou no investimento estrangeiro, por um serviço público que dinamize e abra oportunidades, que seja justo no crescimento, inventivo e motivado, patriota na relação com o exterior. 

 

Na verdade, continuamos a ser dirigidos por rurais de outros tempos, regedores de freguesia, nobres da aldeia da serra, que ora passavam o tempo a pensar nas mordomias ou se entretinham a invejar a galinha do vizinho.

 

Não será altura de se passar a ter uma visão mais ampla das coisas?

 

Portugal e o Norte de África

Passei uma boa parte do dia a rever a situação no Norte de África.

 

Uma das conclusões é que Portugal deveria investir mais no seu relacionamento político e económico com Marrocos e a Argélia. Uma boa parte do futuro da região passa por esses dois países e, também, pela cooperação entre eles. Portugal poderia servir como uma plataforma na aproximação entre esses dois estados vizinhos, mas relativamente antagónicos, bem como uma ponte na triangulação dessas economias com o espaço europeu.  

Este seria um bom exemplo de uma diplomacia económica mais estratégica.

As instituições são os pilares da democracia

 

 

Copyright V.Ângelo

 

Nascer do dia, visto de um canto de Lisboa, a pensar que uma sociedade só pode ser considerada como evoluída se os mecanismos que devem proteger os mais fracos funcionarem como deve ser. Não basta que existam. Têm que funcionar eficazmente e com isenção.

 

Sem instituições que assegurem os direitos dos que menos poder têm, o Sol, quando nasce, é apenas para alguns.

 

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