Maçonaria e segurança do Estado
Este blog tem várias vezes escrito que a ligação entre a maçonaria e as agências de segurança do Estado, SIS e SIED, bem como com os organismos de coordenação das informações estratégicas, é inadmissível em democracia.
A maçonaria é uma rede anacrónica, com crenças de outros tempos, que utiliza o secretismo para benefício pessoal dos seus membros. É uma teia de contactos clandestinos e de tramas de influência, fechada ao escrutínio legal e mediático, conspirativa, retrógrada e protectora de interesses ocultos, inspirada em práticas do passado.
Quem se ocupa da protecção do estado e da segurança nacional não pode ser membro de uma organização desse tipo. Por razões óbvias.
A maçonaria, por seu lado, procura penetrar as agências de segurança. Faz parte do seu desígnio de controlo de tudo o que possa dar poder sobre os outros cidadãos.
Hoje, voltou a falar-se publicamente sobre este assunto. O líder parlamentar do PSD é acusado de pertencer a uma loja que englobaria igualmente o antigo chefe supremo do SIED. E gente importante do PSD na Assembleia da República é acusada de ter manipulado registos oficiais sobre as ligações entre a maçonaria e as chefias da segurança nacional.
É por isso altura de repetir que tudo isto é inaceitável, nos tempos de agora.