De Lisboa a Juba, com fantasmas
Tenho à minha frente 17 602 palavras escritas sobre o Sul do Sudão e a região a que este novo país pertence, bem como um prazo: o primeiro draft tem que ser entregue amanhã ao Instituto norueguês que me patrocina.
Tendo em conta a região sobre que estou a escrever, sonho com incompetência, fragilidade e instabilidade governativa por todos os poros. Por vezes já não sei se estou a pensar em Juba ou em Lisboa.
Felizmente que de Lisboa, para que eu possa ver a diferença, ainda vêm boas notícias: aquele incompetente politico que já foi ministro das finanças, e que é um desastre em público, vai agora ganhar muita faísca, cada mês, a presidir um órgão com funções fantasmas, na EDP. Paga o consumidor, claro.
O melhor é voltar de imediato para a África Central. Lá, os fantasmas são outros.