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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Uma boa passagem de ano

 

Copyright V. Ângelo 


Naquele ano - 2009 - começámos o Ano Novo no Deserto de Ennedi, no meio do Sahara, uns duzentos quilómetros ao Sul da Líbia e o repasto foi um carneiro que teve que pagar as favas da nossa visita e foi "executado" ali, à nossa frente.

 

Fingimos, depois, que estávamos a saborear o mechoui, com o pessoal todo à nossa volta, a observar. Logo que dissemos que havíamos terminado (o que mal tínhamos começado) os nossos anfitriões e os soldados da escolta lançaram-se ao bicho. Em pouco tempo, creio que nem os ossos mais tenrinhos escaparam à fome do deserto. 


O champagne, como podem ver, era da marca Seven Up. 


Agora, longe, noutras circunstâncias, a entrar em 2013, desejamos umas boas festas de Ano Novo e um bom ano a todos os que seguem o blog. 

África Ocidental

Pessoa amiga fez-me chegar este texto, que faz referência uma pesquisa que publiquei, em 2007, com Rui Flores, sobre a África Ocidental. 

 

Creio que vale a pena recordar esse trabalho. Para isso, comecem por ver este artigo:

http://misosoafrica.wordpress.com/2012/05/30/solo-de-vez-en-cuando-el-narcotrafico-parece-preocupar-a-los-duenos-de-la-onu-de-la-ue-y-del-cplp/

Um estrategista no deserto do quotidiano

A minha rua está hoje deserta. A maior parte das famílias que são minhas vizinhas estão fora de Bruxelas, algumas mesmo fora do país. Nesta altura do ano, vive-se a um ritmo lento e despreocupado. Ninguém está interessado em discutir coisas muito sérias. Do lado nas instituições europeias, é o vazio completo. A Europa fechou para férias, durante quase duas semanas. O mesmo aconteceu com a NATO: a “guerra” foi suspensa até ao Ano Novo.

 

No meio de tudo isto, dei comigo a estudar as últimas reflexões vindas dos EUA sobre estratégia. E a lembrar-me, então, que a principal função de um estrategista é a de dar significado aos factos que observa. Mesmo quando se trata de ruas desertas.

 

Os homens do poder...

 

Os leitores, que foram centenas, dos blogs que publiquei ontem sobre o machismo institucional, têm hoje a oportunidade de ver uma das fotografias oficiais da apresentação de votos do Governo ao Presidente da República. E notarão que as mulheres que são ministros, duas apenas, não aparecem na fotografia. Ou seja, houve novamente, ao mais alto nível, falta de sensibilidade política para uma questão que deve ser central, que é a participação das mulheres portuguesas nos órgãos de decisão do Estado. 

 

O que já fora óbvio ontem confirma-se hoje. Somos, em muitas coisas, um país que precisa de se modernizar. 

 

Talvez fosse altura de sugerir aos chefes que mirem o que se passa em Madrid...que vejam a composição do governo espanhol, do actual e do precedente...Em ambos os casos, considerados exemplares, a par dos Nórdicos, no que respeita à paridade entre os homens e as mulheres. 

Portugal, um país sem mulheres ilustres

 

Esta fotografia foi retirada hoje, por mim, do sítio oficial da Presidência da República portuguesa.

 

Parece que este grupo de homens que está à volta do Presidente e do MNE são o apregoado Conselho da Diáspora Portuguesa. Ninguém, que eu conheça, entende como foram seleccionados. Como foi estabelecido este Conselho. Mas, mais ainda, ninguém percebe por que razão não há nenhuma mulher neste Conselho? Será que a gente ilustre que faz grande o nome de Portugal no estrangeiro só inclui machos?

 

Ou teremos aqui mais um exemplo do nosso machismo oficial?

Vai haver sangue

Cheira a vingança. O fulano cometeu um crime sem perdão: o de mostrar que certos senhores todo-poderosos dos jornais e das televisões não passam, aliás, de uns papalvos. E mais outro: pôs um homem como Pires de Lima, o presidente do CDS, com cara de burro na televisão, durante o famoso debate do ”Caracol da Meia-Noite”... E mais ainda: mostrou o ridículo da pretensa elite de negócios de Lisboa, que se fez fotografar em massa ao lado do fulano, no International Club…

 

Há muito que não havia um ataque assim a quem acha que é intocável…

 

Agora, esses parolos vão procurar esmagar o malandreco que os encheu de escárnio e teve a ousadia de mostrar que há por aí muita gente empertigada que é oca por dentro…

Dia de Natal, mas diferente

Os grupos rebeldes, que iniciaram uma ofensiva armada contra o regime do Presidente François Bozizé, na República Centro-africana há umas semanas, continuam a avançar em direcção à capital, Bangui. A sobrevivência do governo está em risco.

 

Nada disto faz parte dos títulos da informação social ao nível internacional. Quem se interessa por uma terra maior do que a França, mas perdida no meio de África, com cerca de 3 milhões de habitantes?  

 

Os quadros mais seniores das Nações Unidas nesse país passaram uma boa parte do dia de Natal, hoje, reunidos, para uma análise da situação e para decidir como proteger o staff e poder, ao mesmo tempo, continuar a missão de paz de que são responsáveis.

 

Foi, para esses homens e mulheres, um Natal diferente daquele a que, por estes lados, estamos habituados. 

É tudo muito estranho

Quero chamar a atenção para os dois comentários que Mário Coimbra (MC) faz ao meu escrito de 19 de Dezembro intitulado “Um certo jeito para dar tiros nos pés”. MC produz uma excelente recensão do papel importantíssimo que a PJ desempenha e demonstra, igualmente, que o projecto de Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional (CESDN) é incompleto e errado, no que respeita às polícias.

 

Respondi que continuo sem compreender qual era o objectivo que as personalidades que constituíam a Comissão nacional de elaboração do projecto pretendiam atingir com um trabalho tão enviesado. Não posso acreditar que não houvesse um objectivo.

 

Também não entendo quem liderou este processo. Certamente que não terá sido, como querem que acreditemos, um professor cansado. Nem certamente o charlatão que um semanário de referência andou a promover nestes últimos tempos… 

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