Os amores do ministro da Defesa Nacional
Neste dia dos amores, constato - basta ler o que se escreve nos blogs da especialidade e na comunicação social, e ser um observador atento destas coisas- que as patentes militares não morrem de amores pelo ministro da Defesa Nacional, e ainda menos, pela rapaziada que, teoricamente, lhe serve de assessores. Essa rapaziada - que só tem a vantagem de viram todos do Porto, e o "Porto é uma Nação", como diria o meu amigo Chefe Souto - entretém-se a escrever uns papéis, no segredo de gabinetes exteriores ao ministério, sem consultar as autoridades militares que sabem da poda. As únicas consultas que fazem são uns “Googles” na internet.
Depois do fiasco do processo de elaboração do projecto de Conceito Estratégico de Defesa e Segurança Nacional, o ministro está agora a meter água com a questão da reestruturação das Forças Armadas. Ou seja, com uma matéria que é muito séria. Mas, como é um homem ponderado, dizem os entendidos, talvez ainda compreenda que nestas coisas é melhor ouvir do que ditar.