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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A pensar no fim-de-semana

Um dos diários económicos relata, na edição de hoje, que no primeiro semestre deste ano não houve investimento estrangeiro no sector do imobiliário comercial em Portugal. Nunca tal havia acontecido, nas décadas mais recentes.

 

Como interpretar? Fácil: não há confiança. E que deduzir dos resultados da chamada “diplomacia económica”? A resposta também não é difícil: não está a produzir resultados.

 

Deve, no entanto, dizer-se que o problema não é só português. Numa conversa em que participei, também hoje, com representantes de um grande banco do centro da Europa, falou-se na possibilidade de investir numa grande empresa pública italiana. A decisão foi aquilo a que chamaria “ambiguamente clara”: não deve ser considerado prudente investir nos países da zona euro que estão ou possam vir a estar em crise financeira…

 

Assim, subtilmente, se vai acentuando a destrinça entre uma zona económica de primeira e outra, que convém ignorar.

 

Os políticos – a começar pelos nossos – deveriam reflectir sobre isto a sério. E enfrentar a realidade com coragem. Mas, como diriam alguns, se os políticos soubessem reflectir sobre estratégia de economia e de desenvolvimento, e não apenas sobre intrigas e tricas, não teriam sucesso na vida partidária. E se tivessem coragem para enfrentar os problemas, seriam corridos dos partidos em que estão oportunamente filiados…

Trabalhar a terra

Estive esta semana em Vila Cã, aldeia que é sede de freguesia do concelho de Pombal. Aí se encontram as raízes familiares paternas.

 

Com vista para a Serra do Sicó, a 10 quilómetros de Pombal, Vila Cã é hoje um espelho do que tem sido a modernização de certas zonas rurais portuguesas. Tem estradas por todos os lados, vivendas feitas a preceito, centro social, escola primária, luz e água canalizada.

 

Uma boa parte do progresso resulta da proximidade e da facilidade de acesso a Pombal, cidade que é fonte de emprego e de negócios. O resto é fruto da emigração, que nesta terra foi sempre uma componente inevitável na vida das famílias. Já o meu Avô fora emigrante em França, na segunda década do século passado. Voltou à aldeia por causa da guerra, a Primeira, com uma mão atrás e a outra à frente, mas com os olhos abertos e a cabeça arejada.

 

Partilhas ao longo de gerações levaram ao fraccionamento das terras. Há uns anos atrás, esses minifúndios estavam entregues às silvas. Agora, com a crise, as coisas mudaram. Há mais cultivos, terras melhor aproveitadas. O que falta do lado do emprego e dos salários é, neste momento, compensado com as batatas, as hortaliças e as outras culturas ligadas à economia doméstica. E pelos animais de capoeira.

 

E assim se vai vivendo. Que ficar parado à espera de dias melhores dá para morrer de fome. 

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