Sintra
Estive, de manhã, na Quinta da Regaleira em Sintra. A quinta, com todo o seu mistério, simbolismo e referências aos ritos de passagem, é uma atracção única e grande, para milhares de turistas. Sem esquecer que a beleza das árvores e do parque vegetal que a compõem.
Hoje, como de costume, havia uma grande presença de turistas russos. Dizia-me um dos funcionários da Regaleira que, depois do 11 de Setembro, os americanos quase que desapareceram. E que, nos últimos três anos, os visitantes vindos da Rússia tem aumentado de um modo bastante visível. Há aqui matéria que convirá ter em conta, em termos da planificação da promoção de Portugal no mundo.
A Quinta é um bom exemplo da importância do turismo para a economia ligada ao turismo. Com tudo bem arranjado e a funcionar bem, atrai-se gente de fora e dá-se emprego a muitos jovens portugueses.
Perto do meio-dia, ao deixar a Quinta, de regresso a Lisboa, deparei com filas intermináveis de viaturas a tentar entrar no centro histórico de Sintra. Era um verdadeiro pandemónio. Parece que assim é, durante todo o Verão, sobretudo aos fins-de-semana. Sintra é um magnete turístico. Ainda bem. Sem esquecer que faz bem ver terras da província com dinamismo a sobrar.