Assim assim, dos emergentes ao Sul da Europa
Ficou claro, para os que participaram na reunião de hoje no Luxemburgo, que a instabilidade nos países emergentes, em particular na Turquia, no Brasil, Argentina e África do Sul, a que também juntaria a Indonésia, para mencionar apenas alguns, está a afugentar os grandes grupos de investimento financeiro. E que esses capitais, que precisam de estar aplicados, que não têm por hábito estar inactivos, poderão aparecer em parte nos mercados da Europa do Sul, nomeadamente em Espanha, Itália e Portugal. O que faria baixar as taxas de juro das novas obrigações e empréstimos públicos, bem como aumentar o valor em bolsa de certas empresas mais promissoras.
Uma outra parte, bem mais importante, teria como destino as economias desenvolvidas do Norte da Europa.
Assim pensa a economia financeira.
É verdade que a economia real e a financeira andam por vezes muito afastadas, em círculos diferentes. É igualmente verdade que uma maior procura da nossa dívida soberana teria um impacto positivo sobre o afrouxamento da austeridade. Assim o entenda quem manda…