Um Serviço Nacional de Saúde que não serve
Os tempos de espera nas urgências hospitalares, para já não falar dos casos de morte, mostram que o Sistema Nacional de Saúde está a enfrentar problemas muito sérios. É preciso ver as coisas como elas são e resolvê-las sem mais conversa nem desculpas.
Situações dessas, com esperas de muitas horas, são inaceitáveis num país da UE. São uma discriminação social contra os cidadãos mais pobres. Trata-se da negação de um direito básico a quem não tem meios para pagar cuidados privados.
Nos tempos de hoje, em sociedades como a nossa, uma das principais funções da governação tem que ver com a prestação de serviços de saúde com um mínimo de qualidade e na base do respeito pelas pessoas. O dinheiro público pode ser escasso. Mas, a saúde tem que ser vista como uma prioridade. E a atitude do pessoal médico e paramédico tem que estar inspirada na dedicação e no apreço pelo bem-estar físico e mental das pessoas. De todos.