Um bilhete de regresso sabe-se lá a que situação
Voltando a falar de imigração ilegal, no meu voo de Bruxelas para Amesterdão, bem cedo esta manhã, tive como companheiros de viagem – um modo de falar – três ou quatro polícias federais belgas que enquadravam um esquelético homem dos seus quarenta e tais anos. Tinha todo o aspecto de se tratar de uma expulsão de um imigrante clandestino. À chegada a Amesterdão, a custódia desse indivíduo passou a ser da responsabilidade da gendarmaria holandesa, que o deve ter encaminhado para um voo com destino a algures no Médio Oriente, que será mais ou menos a sua região de origem.