Atarefado
A minha frase de hoje, em resposta à pressão dos dias que passam: Não tenho tempo nem vagar para entrar em pânico.
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A minha frase de hoje, em resposta à pressão dos dias que passam: Não tenho tempo nem vagar para entrar em pânico.
Os grandes investidores económicos tomam decisões com base em cenários de situações a médio e longo prazo. São, por isso diferentes dos operadores financeiros, que apostam no curto prazo.
Não é de admirar que alguns dos melhores cérebros em matéria de visão estratégica trabalhem para os grupos económicos que têm ambições globais. Como também não será surpresa verificar que vários desses estrategas tenham vindo dos sectores da defesa nacional e afins, áreas onde aprenderam a pensar de modo prospectivo, a ter em conta as possíveis iniciativas provenientes da competição e as alternativas que possam ser criadas ou simuladas pelos opositores.
Muitos destes profissionais produzem o que de melhor se faz em matéria de análise de riscos políticos. É pena que, na grande maioria dos casos, esses relatórios de análise não sejam acessíveis. Mas não pode ser de outra maneira, quando o que está em causa tem que ver com a imagem e os recursos de grandes empresas internacionais.
Existem, no entanto, maneiras indirectas de perceber o que pensam do futuro de um país concreto ou de uma região geopolítica específica. Uma delas passa pelo interesse que possam manifestar na aquisição de empresas de relevo no país em causa. Quando esse interesse não é significativo ou a potencial aquisição não atrai os grandes nomes do sector em que se insere a empresa, temos gato escondido com rabo de fora. Ou seja, há dúvidas, nos círculos internacionais, sobre viabilidade de um grande investimento nesse país ou região. Convirá então perceber quais as razões dessa falta de confiança no futuro desse país ou região.
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