Primeiro, devemos lutar por nós próprios
Se eu fosse o primeiro-ministro deste país repetiria amiudadamente que a minha responsabilidade primeira é a de lutar pelos interesses dos portugueses.
Enquanto chefe do governo, eleito pelos cidadãos de Portugal, é isso que se espera e que deve ser feito, cá dentro e lá fora.
E explicaria que a salvaguarda dos nossos interesses não quer necessariamente dizer que nós ganhamos e os outros perdem. Não estamos num jogo de soma zero, em que uns ganham porque outros perdem. Muitas vezes, em relações internacionais, a convergência de posições é a melhor maneira de defender aquilo que nos interessa.
O importante é ser claro e ter a coragem de dizer as coisas como elas são.