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Crescemos quando abrimos horizontes

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Sobre a "bola de neve"

Quando se analisam grandes movimentos de massas, como os que estão a acontecer na UE, não nos podemos esquecer do efeito “ bola de neve”. Os muitos de ontem, são seguidos hoje por milhares e por várias vezes mais, amanhã. Cada um que parte deixa na retaguarda, três, quatro ou mais potenciais migrantes.


Uma parte da explicação do que está a acontecer terá que ver com o ocorrido em 2014. Nesse ano, a Alemanha acolheu cerca de 200 mil candidatos a refugiados. Um bom número dessas pessoas fez chegar a mensagem, aos familiares, amigos e conhecidos que ficaram para trás, que a Alemanha abrira as suas portas ao acolhimento. Nos campos de desespero, na Turquia e noutros sítios, uma mensagem desse tipo desencadeia novas esperanças e dá força a mais partidas. E assim surgiu a vaga de fundo que estamos a presenciar este Verão.


A resposta que vier a ser dada aos que agora chegam irá influenciar muitos dos que ainda estão nos campos no Médio Oriente. Tendo em conta a resposta humanitária que está em marcha, sobretudo na Alemanha, na Áustria, na Itália, e em mais um ou outro país da União, é de prever que a “bola de neve” continue nos próximos meses. Haverá um afrouxamento com a chegada do mau tempo e da estação outonal. Mas retomará fôlego logo que a Primavera de 2016 dê sinais de luz.


Perante esta constatação, torna-se evidente que a janela de oportunidade para estabilizar a situação na Síria e permitir um retorno ao país corresponde fundamentalmente aos próximos seis meses. A ONU e os amigos da Síria, de todos os bordos, deveriam redobrar os esforços necessários para a resolução da crise. É preciso chegar a um acordo político que respeite todos e cada um dos grupos étnicos existentes no país bem como os direitos humanos de cada cidadão.
Esse acordo terá um impacto indiscutível sobre a situação humanitária. Passa, e há que ter a coragem de o dizer, por uma revisão da posição de certos governos no que respeita a Bachar al-Assad e ao grupo que o apoia. Assad é, indiscutivelmente, uma grande parte do problema. As circunstâncias dos últimos tempos mostraram que terá agora que encarar a oportunidade de ser parte da solução. Não haverá paz na Síria sem um acordo entre todas as facções.


A outra face da medalha diz respeito à liquidação do Estado Islâmico. Ao mesmo tempo que se procurará um acordo político interno, com a garantia da comunidade regional e do Conselho de Segurança, deve passar-se a uma fase superior na luta contra a liderança do Estado Islâmico. Os planos franceses e ingleses de atacar bases do EI no interior da Síria serão, quando ocorrerem, passos significativos no bom sentido. Mas será preciso mais. O EI tem que sofrer golpes definitivos nas próximas semanas e meses.


Assim sim, assim estaremos a tratar da contenção da “bola de neve”.

 

 

 

 

 

 

 

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