Greves de ricos
Este ano a companhia aérea alemã Lufthansa é uma recordista de greves. Hoje e amanhã decorre mais uma, pela décima terceira vez em 2015. E desta vez, o incómodo enorme que estas coisas causam calhou-me a mim.
Passei a tarde a tentar reencaminhar a viagem de amanhã. De uma das vezes, o tempo de espera ao telefone – uma chamada paga, de valor acrescentado – foi de uma hora. Pior ainda, nestas coisas, é o stress. Viajar para certos cantos não é fácil, mesmo quando tudo corre bem. Acrescentar a isso um par de incertezas, é coisa dos diabos. Ou de pilotos ricos e indiferentes perante a sorte de uns simples mortais a que também se costuma chamar passageiros.