Somos todos iguais
Os Portugueses foram a votos. Uns escolheram de um lado, outros do outro e mais alguns, assim-assim. Houve mesmo um bom número que decidiu não se aproximar das urnas.
Tudo isto são escolhas. Em democracia, há que respeitar as preferências de cada cidadão. É deste modo que se chega a uma sociedade responsável e sazonada. Dizer que uns são burros e outros são clarividentes só mostra que ainda estamos longe de uma convivência tolerante. Os cidadãos são todos iguais, no dia do voto. E cada um decide como melhor lhe parece. E ganham todos, neste caso.
Isto independentemente das opções políticas que o leitor ou eu possamos ter. E também do julgamento que façamos sobre cada um dos programas partidários. Respeitar os outros não quer dizer que se está de acordo com cada um dos partidos. Mas a luta política não deve impedir que respeitemos cada um dos nossos concidadãos, com excepção, claro, daqueles que abusam da democracia e do poder e que violam as leis.