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Crescemos quando abrimos horizontes

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COP 21: da política à economia

Não sei se será sensato esperar muito das delegações oficiais presentes na conferência de Paris sobre as alterações climáticas. Vários governos estão na COP 21 sem terem preparado um plano concreto, que defina o quadro nacional de redução de emissões de carbono e de promoção de energias alternativas. Outros estão na reunião à espera de contribuições dos países mais ricos, no seguimento da proposta de criação de um fundo global que compense os países menos desenvolvidos, que são simultaneamente os que menos gases de estufa produzem. Outros ainda ir-se-ão opor a tudo o que possa soar a obrigação de agir.

O mais provável é que se fique, de novo, pelo menor denominador comum, no que respeita à parte governamental da COP 21.

Mas também é um facto que existe hoje uma consciência muito mais apurada da urgência do aquecimento global. O processo que começou em 1992, com a conferência do Rio de Janeiro sobre o meio ambiente, ganhou uma vastíssima gama de adeptos. Muita gente, um pouco por toda a parte, sobretudo nos países que mais pesam em termos de dióxido de carbono, sabe que é preciso tomar medidas que evitem um aquecimento superior a dois graus centígrados. A opinião pública pode, assim, exercer uma pressão significativa sobre as opções políticas em vários países mais desenvolvidos.

Todavia, tem sido sobretudo ao nível do sector privado que que se têm conseguido progressos assinaláveis. As empresas, incluindo as multinacionais, sabem que investir em tecnologias verdes é rentável. Reconhecem também que a redução do consumo de água, o melhor isolamento dos locais de trabalho, a utilização inteligente da produção de proximidade, e muitas outras técnicas têm um impacto positivo sobre a diminuição dos custos. Permitem, além disso, ter uma imagem positiva junto dos consumidores. Por isso, existem hoje várias mãos cheias de iniciativas ambientais e de investimentos verdes postos em prática pelo sector empresarial.

Essa é a via mais provável para obter resultados que tenham um impacto positivo sobre as emissões de carbono. Quando se alia a perspectiva de ganho à possibilidade de melhorar as condições de vida de todos, as hipóteses de sucesso são muito maiores.

O que é fundamental é que os políticos, em Paris e depois, reconheçam que o seu papel é, acima de tudo, o de não criar obstáculos burocráticos à expansão dos diferentes ramos da economia verde.

 

 

 

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