Feriados e temas mundanos
Numa longa discussão sobre a situação em que o nosso país se encontra, acabei por reconhecer que sou um mau exemplo enquanto português. Explico como cheguei a essa conclusão: a querela sobre os feriados deixa-me indiferente, incluindo, vejam bem, a relativa ao 1º de dezembro. Não consigo arder com esse tipo de questões. Sobretudo numa altura em que outros países, similares ao nosso, andam sobretudo preocupados com a sua posição futura em relação à economia do conhecimento, com a resposta à globalização crescente das oportunidades e das ameaças e com as questões da segurança interna e nacional. Para que discute feriados, estes temas parecem mundanos. E talvez o sejam, no contexto de um país como o que temos.