O meu alemão não voa muito alto
Os aeroportos regionais belgas têm capacidades reduzidas. Servem apenas para voos europeus e para as companhias de custo reduzido.
Nestes dias pós-crise, o aeroporto de Dusseldorf é uma das alternativas para quem vive em Bruxelas e tem que viajar longo curso. E nem está muito longe, é como ir de Lisboa comer um leitão à Bairrada.
Dusseldorf é uma placa giratória importante. É o terceiro aeroporto da Alemanha, em termos de movimento de aviões e passageiros. Mas é antes de tudo, um aeroporto alemão. Digo isto, depois de ter andado à briga com a página internet do aeroporto, que se recusava a reagir se os dados não eram entrados na versão em alemão. Havia uma página em inglês, é verdade, mas com pouca interactividade. E também depois de passar algum tempo a tentar mudar uma reserva no estacionamento do aeroporto. Tive que telefonar duas ou três vezes, até conseguir apanhar alguém que me pudesse responder em inglês. E partir daí, foi tudo tratado com celeridade.
Fiquei a pensar que quando o país é grande, a economia, mesmo quando se trata de uma empresa ou instituição com uma componente externa forte, está antes de tudo virada para o mercado interno.