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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Falemos de terrorismo

http://visao.sapo.pt/opiniao/opiniao_victorangelo/2017-03-29-Terrorismo-e-nao-so

O link acima leva ao texto que este serão publico na Visão on line sobre o terrorismo e outros desafios que enfrentamos, enquanto cidadãos da UE. Procuro contextualizar a questão do terrorismo e alertar para o perigo que existe de amplificar os crimes cometidos por marginais nas margens das nossas vidas.

A semana na Europa

Transmitido todas as terças-feiras pela Rádio TDM de Macau, o Magazine Europa tem um bom número de ouvintes. Também é verdade que as horas a que é transmitido ajudam, pois apanham os residentes desse território especial da China em movimento, a andar de carro de casa para o emprego e depois, à tarde, na altura do regresso. Ora, hoje ouve-se rádio quando se está no carro. E vinte minutos é um trajecto médio em Macau.

Mas é igualmente verdade que muitos ouvintes consideram que se trata de um programa de qualidade. E têm razão, graças ao trabalho de coordenação e direcção do Rui Flores, um académico que sabe fazer rádio, e de programação e escrita da jornalista Sofia Jesus. Os comentários cabem-me a mim.

Esta semana comento sobre a Cimeira de Roma, Marine Le Pen, terrorismo e Jeroen Dijsselbloem.

O link para o programa é o seguinte:

 Magazine Europa (28 de Março de 2017)

Permanecer no Euro

Quem advoga a saída de Portugal da zona euro terá as suas razões.

Algumas estarão relacionadas com o oportunismo político, com o acreditar que uma posição desse tipo pode dar votos.

Outras, terão fundamentos ideológicos, ou seja, reflectem uma maneira de ver que pinta a UE como um espaço de capitalismo selvagem e de imperialismo político, uma construção diabólica que haverá que desmantelar. São os aliados “objectivos” de Putin e de todos os que querem destruir a unidade europeia. Não se percebe bem que modelo económico preconizam. Não será certamente o da Venezuela ou da Coreia do Norte. Nem mesmo o da China, ultraliberal que é, do ponto de vista económico. Deve ser, isso sim, o modelo da autossuficiência do Tio Manel, que vive das couves, batatas e nabos que planta e da galinha que esgaravata no quintal das suas penas perdidas.

A esses juntam-se os nostálgicos do escudo, nacionalistas de memória curta e inteligência estreita, que imaginam uma independência económica que nada tem que ver com as relações comerciais e financeiras de agora. Idealizam um passado que foi, na realidade, um passado de muita miséria.

E temos ainda mais uma mão cheia de tolos, que não sendo o sal da vida, dão cor à política portuguesa.

A nossa saída do euro, com a economia que temos, muito virada para o exterior e marcadamente dependente de toda uma série de importações, incluindo de bens alimentares, levar-nos-ia em pouco tempo a uma situação de escassez de produtos, de perda do poder de compra e de agravamento da precariedade social. Secariam, igualmente, as fontes dos investimentos estrangeiros e as remessas dos nossos emigrantes.

Felizmente, uma maioria muito vasta de portugueses entende isso. E por isso, quer continuar a ter o euro como moeda. Somos, afinal, um povo com muito juízo.

 

Declaração de Roma: aprovada!

A Declaração de Roma foi aprovada hoje, como maneira de celebrar os 60 anos da UE.

Trata-se de um manifesto bastante razoável.

Estas declarações são sempre complicadas, na medida em que devem reflectir as preocupações de 27 governos. O que agora foi aprovado, e assinado por todos, mostra que os estados-membros deram a prioridade à questão da harmonia. Reconheceram a importância da coerência de objectivos, da unidade e de uma direcção comum.

Só isso já seria um ponto muito positivo. Mas a declaração vai mais longe. Define quatro áreas de focalização – a segurança, a prosperidade, o domínio social e acção externa. E aponta claramente no sentido do aprofundamento da integração europeia.

Foi uma boa maneira de celebrar a efeméride. E serve igualmente como roteiro para os próximos tempos.

A não ser que os extremistas ultranacionalistas venham a fazer das suas e ganhar certas eleições que se avizinham.

Andam a brincar connosco

Não podemos passar o tempo a dizer que somos pelo aprofundamento da União Económica e Monetária e, ao mesmo tempo, gritar na praça pública, com a indignação que dá votos, que os bancos “portugueses” estão a ser comprados pelos espanhóis. Das duas, uma! Ou então, os políticos que temos pensam que somos todos atrasados da cachimónia.

Sessenta anos, é obra!

Publico hoje na Visão on line uma reflexão sobre os sessenta anos da UE. O texto procura abordar esta questão, que é bem complexa, pela positiva. Para bater no projecto comum já por aí há gente que chegue.

O link é o seguinte:

goo.gl/h71KXm

Macau interessa-se pela Europa

O programa desta semana do Magazine Europa, que hoje foi difundido pela Rádio Macau, interessa-se pelos 60 anos do projecto europeu. Faz referência à cimeira queterá lugar em Roma dentro de dias, a 25 de março, para marcar a efeméride. E entrevista a representante da UE para Hong Kong e Macau, a cidadã espanhola Carmen Cano.

Desta vez, os meus comentários abordam o futuro do projecto comum, numa altura de balanços e celebrações.

O link para o programa de hoje é o seguinte:

 

Magazine Europa (21 de Março de 2017)

 

A força do poder e a da razão

Aprende-se muito sobre relações de força em matéria de política internacional, quando se trabalha numa posição estratégica directamente ligada ao Conselho de Segurança da ONU ou numa agência eminentemente política, como é o caso do programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Tive a sorte de fazer os meus trinta e tal anos nessas “zonas de combate”.

Quem vem das agências humanitárias não tem a mesma experiência sobre as questões de poder. Tem muitas outras vivências e valores, é certo. Traz uma dimensão humana muito forte, que é algo de mérito absoluto.

Mas a política internacional é muito complicada e nem sempre muito sensível às facetas humanitárias.

Isto daria pano para uma dissertação.

Não cabe aqui.

Noto, todavia, que o novo Secretário-Geral teve esta semana duas oportunidades bem complexas de ver como funcionam as relações de poder em Nova Iorque.

Uma relaciona-se com os cortes que a Administração Trump decidiu aplicar ao financiamento da ONU. São reduções financeiras de grande monta, que põem em causa o funcionamento de partes importantes do sistema onusiano. Vão obrigar a liderança da ONU a navegar em águas extremamente agitadas. E trazem exigências e condições que irão fortemente condicionar a autonomia de poder do Secretário-Geral.

A outra diz respeito à demissão de Rima Khalaf, a Secretária-Geral-Adjunta das Nações Unidas e responsável pela Comissão Económica para o Próximo Oriente ( ESCWA). Rima é uma mulher de reconhecida coragem e de grande competência técnica. Uma personalidade influente no mundo árabe.

O Secretário-Geral não concordou com a publicação de um relatório sobre Israel, que ela patrocinou, e exigiu que o mesmo fosse retirado do sítio da ESCWA. Rima disse que não, que o relatório tinha mérito e respondeu à pressão vinda de Nova Iorque pedindo a demissão das Nações Unidas. O Secretário-geral tratou o assunto através da sua Chefe de Gabinete, sem falar directamente com Rima Khalaf, o que me parece ser algo de excepcional, digamos assim, e foi acusado de submissão cega aos americanos e aos israelitas.

Este episódio ficará nos anais por várias razões. Todas elas, bem complexas e sujeitas a interpretações diversas.

É que isto das relações internacionais tem que se lhe diga.

Uma dimensão essencial da nossa soberania

Para os que se preocupam com questões relativas à nossa soberania, quero lembrar que a língua é um instrumento chave em matéria de soberania, de afirmação nacional. Mais ainda no nosso caso, que falamos uma língua que é partilhada por outros povos. É um instrumento que convém proteger com unhas e dentes. E modernizar com inteligência e de modo proactivo. A língua é uma frente de batalha por excelência.

Ora, temos deixado aviltar este instrumento essencial da nossa afirmação no mundo, nomeadamente ao aceitar um Acordo Ortográfico que dá um prémio aos semiletrados que julgam que falam e escrevem a nossa língua. E também, quando permitimos que o nosso sistema educativo trate a aprendizagem do português por cima da burra.

Esta perca de soberania não tem nada que ver com a nossa pertença à EU nem com a globalização. Resulta, isso sim, de uma visão estratégica de Portugal sem asas e preguiçosa, uma incapacidade de lutar a sério pelos nossos interesses fundamentais.

Os comentários da semana na Rádio Macau

Esta semana, os meus comentários para o Magazine Europa da Rádio TDM de Macau centraram-se nas eleições na Holanda, na questão turca, quando vista do nosso lado, na reeleição de Donald Tusk e na saga que está a ser o Brexit.

Sofia de Jesus está como de costume do outro lado da linha e Rui Flores coordena e planifica o esforço comum. Em Macau, este trabalho conjunto é francamente apreciado.

O link do programa de hoje:

Magazine Europa (14 de Março de 2017)

 

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