Liderança na prevenção de conflitos
A caminho de Genebra, para moderar uma reflexão sobre liderança. Vamos analisar o papel desempenhado por alguns líderes quando confrontados com processos que acabariam por levar a graves conflitos civis, quer nos seus próprios países quer na região.
E tentar extrair as lições que esses exemplos nos dão.
Estarão em cima da mesa situações de grande conflito que se vivem nos Balcãs, no Médio Oriente e em África.
No caso dos Balcãs, a discussão terá a Bósnia-Herzegovina como país em foco. Mas a verdade é que na nossa parte da Europa temos andado muito alheados das dificuldades e tensões que persistem nessa região vizinha.
O Médio Oriente é outro par de botas. O recente pedido de demissão do Primeiro-Ministro do Líbano veio apenas acrescentar mais umas achas à fogueira existente. O resto é sabido. O que não se sabe ainda é a direcção que as coisas irão tomar na Arábia Saudita, após as detenções do último fim-de-semana.
Em África, a insegurança e a pobreza no Sahel continuam a dominar o topo da agenda que nos interessa.
Tudo isto acontece para além das fronteiras da UE. Mas tem um impacto sobre a Europa.
Dentro das nossas fronteiras europeias, a situação política em Espanha é grave. Para já, não cabe na agenda dos conflitos regionais ou internacionais. E espero que não venha a entrar nessa agenda.