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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

A cara como espelho do cérebro

Sempre pensei que certos políticos têm espelhada na cara a imbecilidade que lhes mina o cérebro. Só enganam quem não quer ver. E não estou a pensar apenas numa ou noutra figura pública portuguesa. Desta vez, trata-se de Janez Janša, o primeiro-ministro esloveno, um ultra das direitas que, como Viktor Orbán e outros, se esconde na família política conservadora, o Partido Popular Europeu (PPE). O fulano vai ficar na história do nosso anedotário por ter sido o único dirigente europeu que felicitou Donald Trump, poucas horas após o fecho das urnas.

 

A nossa responsabilidade

A vitória eleitoral de Joe Biden e Kamala Harris traz uma certa dose de optimismo à União Europeia. É evidente que o relacionamento entre os Estados Unidos e a Europa será muito mais positivo do que tem sido até agora, durante o mandato de Donald Trump. Estou de acordo com essa maneira de ver. O que me parece errado é voltar a insistir numa relação de subordinação, com a Europa a desempenhar o papel de fraco. Ora, várias reacções europeias têm ido nesse sentido, a insistir numa postura política em que um lado protege e o outro se sente mais seguro. Está errado. A Europa tem de tratar da sua defesa e segurança de modo mais autónoma. Sabendo o que se sabe sobre o funcionamento actual da NATO, é evidente que a defesa europeia, da responsabilidade dos europeus, deve ser uma prioridade.

A Europa e os Estados Unidos: pensar o futuro

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/07-nov-2020/estados-unidos-depois-da-confusao-13008375.html

Este é o link para o texto que hoje publico no Diário de Notícias, edição em papel. 

Foi um texto difícil de escrever, pois na altura da escrita ainda não era claro o que iria acontecer. Agora, com Joe Biden declarado vencedor, o texto torna-se mais actual. O debate sobre o futuro das relações entre os Estados Unidos e a Europa não se deve resumir a declarações ocas de amizade mútua. Tem que ser visto numa perspectiva de longo prazo e não esquecer que os Estados Unidos estão cada vez mais afastados da realidade europeia. 

Ultrapassar a violência política

No meu texto no Diário de Notícias de hoje, procuro reflectir sobre os grandes temas das campanhas dos dois candidatos bem como sobre o futuro do relacionamento da União Europeia com os Estados Unidos. Esta segunda parte de o meu texto será certamente uma tema de grande actualidade nos tempos mais próximos. É um debate que precisará de ser aprofundado. O que hoje publico é apenas uma abertura da discussão. É uma posição voluntarista, virada para aquilo que penso dever ser o caminho que a UE deverá procurar seguir. Mais do que uma análise, é uma proposta de agenda.

Entretanto, uma lição sobre a qual convirá igualmente reflectir diz respeito à enorme radicalização da vida política americana. As posições dos dois campos não são apenas diferentes. Para muitos, de um lado e do outro, são tomadas de posição marcadamente hostis. Esse parece ser um dos legados de Donald Trump, a radicalização da sociedade, da opinião pública americana.

O contrário, um certo desanuviamento, poderá ser a imagem de marca de Joe Biden. Será que o conseguirá? Espero que sim. Entretanto, o meu conselho seria o de tentar prosseguir essa via da reconciliação da sociedade americana. Uma sociedade desenvolvida precisa de ser um exemplo de respeito pelas divergências políticas.

As palavras frouxas do Presidente

A comunicação ao país, feita este serão pelo Presidente da República, não foi incisiva. Foi uma intervenção vaga, impessoal, cansada. Não frisou suficientemente a gravidade da situação, não apelou ao civismo e ao comportamento responsável que se espera dos cidadãos, não mencionou os custos económicos e psicológicos que as famílias têm de suportar, como também não referiu se haverá ou não um conjunto de medidas compensatórias e de apoio. Achei que perdeu a oportunidade de contribuir, dentro dos limites que são os do seu cargo, para uma melhor compreensão da crise e para um acender da esperança, se todos derem uma achega, a começar pelo governo mas não só.

Conspirações

O meu amigo Ray adora discorrer sobre as várias teorias conspirativas que conhece. E, na verdade, sabe de muitas. Só que eu não tenho paciência para o ouvir. Hoje, ligou-me novamente, por videoconferência, para me falar do último enredo que a malta de Davos – WEF, World Economic Forum – estaria a planear para tomar conta do mundo pós-pandémico. Eu tinha uma boa desculpa – estava a escrever a minha coluna semanal para o Diário de Notícias, com o prazo de entrega a aproximar-se e a inspiração paralisada pela confusão eleitoral americana. Disse-lhe que não tinha tempo para o ouvir em pormenor. Como ele não sabia que o encontro de Davos 2021 havia sido adiado sine die  – não terá lugar em finais de janeiro como de costume, que o coronavírus não deixa – partilhei essa informação com ele. Viu logo aí uma confirmação mais da teoria que me queria explicar. E explicou-me que Mark Zuckerberg, o homem do Facebook, era um dos mestres dessa conspiração. Lembrei-lhe então que a aplicação que estava a utilizar também estava ligada a Zuckerberg e que, por isso, talvez fosse melhor que ele passasse a fazer uso de uma outra, da concorrência. Talvez a WeChat, da China. Não percebeu a ironia da minha sugestão e deixou-me voltar à escrita da minha coluna.

Aceitar a derrota faz parte do processo

No que respeita às eleições presidenciais, o processo eleitoral norte-americano é muito diferente do que por aqui vigora. Não existe uma Comissão Nacional de Eleições que declare o vencedor. Depois dos apuramentos estado a estado, é essencial que o candidato perdedor reconheça que perdeu as eleições. Isso tem de ser feito através de uma declaração pública. Só depois se passará à etapa seguinte, que é a de reunir os grande eleitores, que são 538, e proceder à formalidade da votação final. Sem o discurso de aceitação dos resultados por parte do candidato derrotado, o sistema emperra.

Este ano, se o vencido for Donald Trump, tenho muitas dúvidas sobre a sua aceitação dos resultados. Daí resultará uma grande encrenca.

Um cenário pós-eleitoral

https://visao.sapo.pt/opiniao/ponto-de-vista/2020-11-03-dia-de-eleicoes-com-confusao-a-porta/

Este é o link para o texto que hoje publico na Visão, sobre a eleição presidencial americana. Fiquei muito grato à Directora da Visão, Mafalda Anjos, pelo convite para que fizesse uma refleão pré-eleitoral e pelo grande destaque que lhe dá. 

Trata-se de reflectir sobre um cenário possível. Espero que seja apenas um cenário e que, na realidade, não aconteça. 

Nós e o nosso covid

A nova vaga de covid está a paralisar os serviços de saúde de vários países europeus. O pessoal dos serviços nacionais de  saúde começa a estar exausto e as unidades de cuidados intensivos saturadas. Uma boa parte do problema reside no comportamento das pessoas. Continuo a ouvir muitas histórias que mostram que as pessoas não respeitam as regras mínimas de precaução. Ainda hoje vi várias fotografias dos estudantes universitários de Évora que se concentravam, aos magotes e sem protecção, nas principais praças da cidade. Assim é difícil conter a coisa. E esse é apenas um exemplo do que por aí há.  

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