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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Os inimigos da UE devem pagar pelos seus actos

O comportamento político de Alexander Lukashenko em relação à Polónia e ao resto da União Europeia é um acto de grande hostilidade. Na realidade, é uma agressão e uma tentativa descarada de desestabilizar a UE, utilizando a miséria de certos povos como arma de ataque. Tem, igualmente, uma dimensão de desumanidade inqualificável. Milhares de pessoas são atraídas, no Iraque e noutros sítios do Médio Oriente, a sua viagem para Minsk facilitada e depois são encaminhadas para a fronteira com a Polónia, onde as espera o frio, a fome e o desespero.

Este tipo de violência política e humana não pode ser tolerado. É um acto de guerra, casus belli, ao qual se deve responder com todo o arsenal de sanções existente na União Europeia. Sem demoras e visando directamente Lukashenko e os seus.

Marrocos e a Turquia estão a estudar o comportamento que será adoptado pela UE. Estes países têm tido comportamentos semelhantes aos praticados agora pela Bielorrússia, embora com mais moderação no caso de Marrocos. Precisam de receber uma mensagem clara da Europa: actos assim, o empurrar milhares de migrantes para as fronteiras europeias, acarretam respostas de muito peso. São acções praticadas por Estados inimigos.

A Europa não pode hesitar.

 

 

 

Os diamantes brilham mais do que os políticos

Ficou claro que nem o ministro da defesa nem o primeiro-ministro informaram o Presidente da República, que é o Comandante Supremo das Forças Armadas, das suspeitas existentes, desde finais de 2019, relativas a actividades criminosas de alguns membros das nossas tropas de elite destacadas na República Centro-Africana. Eu, se estivesse no lugar do Presidente, não teria achado piada a esse jogo do escondido.

Por outro lado, é estranho que a acção da Polícia Judiciária só tenha acontecido quase dois anos depois da denúncia. O problema não deve ter sido do lado da PJ.

Ponto três: fui responsável máximo de forças militares e de polícia na Serra Leoa, terra onde os diamantes abundam, e também na República Centro-Africana. Em certas aldeias onde estavam as nossas tropas, na RCA, havia mais lojas de comercialização de diamantes do que de alimentação geral. Era o caso ao longo da fronteira com o Sudão. Nunca tivemos qualquer problema relacionado com diamantes ou ouro. Os chefes militares tinham instruções especiais sobre a questão e havia, além disso, um serviço civil de informações que andava de olhos abertos e era constituído por agentes da ONU vindos de países distintos daqueles a que pertenciam as forças destacadas.

A política vista pela cabeleireira

A senhora que me corta o cabelo respondeu-me que a semana fora fraca, em termos de clientes. A sua freguesia é feita de mulheres que vêm arranjar o cabelo, as unhas e outros serviços de beleza. Eu sou dos raros clientes masculinos. O salão é um sucesso comercial: está sempre atarefado, são marcações atrás de marcações. Excepto esta semana, que esteve cheia de buracos, de tempos mortos. Disse-me que a razão tinha que ver com o chumbo do orçamento e as incertezas daí decorrentes. As clientes andam preocupadas, têm medo das consequências económicas da crise política, acham que os pequenos benefícios que o orçamento anunciava não se materializarão. Cortam, então, nas despesas. Não cortar o cabelo é uma maneira de cortar nas despesas.

Fiquei a pensar nesta conversa. Isto da política tem reacções inesperadas, por parte dos eleitores. E aqui, a ideia que a cabeleireira queria transmitir foi clara: o chumbo na Assembleia da República não terá sido apreciado por muitas das suas clientes.

A caminho das eleições

A mais de dois meses e meio das lições legislativas é muito difícil fazer prognósticos. Estamos num período de grandes incertezas e mudanças. Os acontecimentos que poderão ocorrer neste período pré-eleitoral e as campanhas que vierem a ser feitas pesarão mais do que o que tem sido habitual.

Também será importante escolher bem os candidatos que desempenharão um papel de bandeira. É aí que os partidos estabelecidos há mais tempo poderão ter alguma vantagem. Os novos partidos não têm gente conhecida e com credibilidade suficiente. E não vão conseguir apresentar listas de candidatos convincentes.

Um exemplo concreto é o do partido Chega. Além do chefe, não têm mais ninguém que se veja. A própria direcção central está cheia de pessoas de passado duvidoso. E o resto é gente sem experiência. Isto, independentemente das ideias que defendem, que são poucas, pobres e primárias.

Vai ser interessante analisar todo o processo.

A revolução climática é possível

https://www.dn.pt/opiniao/mais-paineis-solares-e-menos-ogivas-nucleares-14287952.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. É uma escrita com várias mensagens, mas quero aqui destacar duas. Primeiro, que a cooperação entre as grandes potências é fundamental para o futuro da humanidade. Segundo, que existem meios para acelerar a transição climática, como existem meios para investir em todo o tipo de armamentos sofisticados. É tudo uma questão de confiança entre os grandes e de vontade política. 

Vamos a eleições

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a data das eleições, depois de ter explicado o raciocínio político que seguiu para chegar à conclusão que se justificava dissolver a Assembleia da República. Fechou, assim, dois capítulos: o referente à queda do governo e a discussão sobre a data das eleições.

Agora, cabe aos partidos prepararem-se para convencer os eleitores, aqueles que ainda podem ser convencidos. Sim, porque uma parte do eleitorado vota sistematicamente pelo seu partido, como se tratasse de uma relação de fidelidade absoluta. Mas há os outros, que votam consoante as circunstâncias e as personalidades em cena. É essa parte do eleitorado que precisa de ser ganha. Cada partido deve fazer uma análise aprofundada do eleitorado que poderá captar, para além dos fiéis. E dirigir toda a sua campanha nesse sentido. Deve, igualmente, entender claramente quais são as razões ou temas que poderão levar à perda de votos. E falar deles, responder à desconfiança ou às críticas, esclarecer.

Claro que cada partido deve ter um programa de governação. Mas o mais importante é saber dirigir-se aos potenciais eleitores, aos cidadãos que poderão potencialmente acrescentar o seu voto aos votos dos fiéis.

Este blog não promove nenhum partido. Mas não fica indiferente perante uma campanha eleitoral.

 

 

PSD: a escolha dos jornalistas

A comunicação social portuguesa parece já ter decidido quem deverá ser o próximo líder do PSD. Sentem-se melhor com um dos candidatos. E dão-lhe projecção. É uma forma de democracia muito especial: a democracia do papel de jornal. Ou do visual. Efeitos, meus amigos, efeitos.

 

Uma nova crise na Etiópia

A situação interna na Etiópia agravou-se bastante nas últimas 48 horas. A declaração de um estado de excepção generalizado a todo o país mostra a seriedade e a dimensão da crise. O primeiro-ministro Abiy Ahmed tem uma grande parte da responsabilidade. Em dois anos, passou de laureado com o Prémio Nobel da Paz a chefe de guerra e a promotor das fracturas étnicas.

A Etiópia tem à volta de 115 milhões de habitantes, ou seja, é o segundo país mais populoso de África, depois da Nigéria. Uma grande parte da população vive na pobreza, com desafios diários de sobrevivência muito duros. É um mosaico de etnias, com cerca de 80 grupos populacionais diferentes e uma grande hostilidade entre vários de entre eles.

Da COP26 a Portugal

Os discursos dos líderes, neste dia inaugural da COP26, foram positivos. As palavras contam. E elas mostraram que existe uma boa compreensão do que está em jogo, no que respeita às mudanças climáticas e ao aquecimento global. O grande problema é o passar das palavras às políticas e destas, à sua implementação. É preciso não deixar a bola parar. E continuar a investir na inovação tecnológica, que permita que haja progresso sem que o saldo seja negativo, em termos das emissões de carbono e da destruição do meio ambiente.

Xi Jinping, Vladimir Putin e Jair Bolsonaro não fizeram a deslocação a Glasgow. O verdadeiro problema é o presidente brasileiro. Esteve em Roma, na reunião do G20, durante o fim-de-semana e voltou para casa. Não acredita na questão do aquecimento global. Está a transformar uma parte da Amazónia em terras de cultura e de pastagem. E assim sucessivamente. Ora, o Brasil é um país-chave em matéria de meio ambiente.

Xi Jinping não sai para o estrangeiro desde o início da pandemia. Mas comprometeu-se a não financiar nem apoiar novos projectos de centrais de carvão fora da China. Tem, no entanto, um grande problema de poluição interna. Sabe que não haverá outra alternativa senão tratar do problema.

Vladimir Putin achou que não teria nada a ganhar com a deslocação quer a Roma quer a Glasgow. Está cada vez mais preso numa lógica de confrontação, como se o mundo de hoje fosse o de há trinta anos. No actual jogo geoestratégico, as escolhas de Putin são vitórias marginais.

Mas hoje não vamos entrar na geoestratégia. Nem vamos cair no outro extremo e falar das querelas que agora se abriram na política interna de Portugal. Que são tão miudinhas que parecem uma disputa de recreio. Ora, não o são. É o futuro de Portugal que está em causa.

 

 

 

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