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A violência na Cisjordânia

O assassinato de Shireen Abu Akleh, na Cisjordânia, deve ser investigado de modo independente e expedito. Shireen era uma jornalista veterana, muito conhecida e respeitada na região. A sua morte não pode ser tratada de modo superficial, não pode ser apenas mais uma numa região em que o inaceitável acontece todos os dias.

Os amigos portugueses do ditador Putin

Temos por cá uns cidadãos que não hesitam, perante a agressão decidida por Vladimir Putin e a falta de liberdade que existe na Rússia. Estão de unhas e dentes com o ditador. Mesmo sendo claro que este é um fascista, um xenófobo e, agora, um criminoso de guerra.

Um ou outro desses cidadãos tem um nível escolar elevado. Mas isso não os impede de se alinhar e engolir todas as patranhas que Putin e os seus inventam.  A mim, parece-me incompreensível que tal possa acontecer. As teorias e narrativas criadas para justificar o injustificável saem directamente de falsas e aberrantes invenções conspiratórias. Mesmo assim, essas pessoas vão na cantiga. Na maior parte das vezes, o engodo que as leva a morder o anzol tem de ver com ataques à NATO ou aos norte-americanos. Quando o isco é desse tipo, até os peixes gordos se deixam apanhar.

Alguns desses cidadãos enviam-me textos a justificar os seus pontos de vista, ou seja, em defesa dos crimes praticados por Putin contra os seus e contra os ucranianos. Esse encaminhamento de textos deixa-me boquiaberto. Certas pessoas, que eu considerava esclarecidas, acabam por se revelar assim como amigos do fascista e admiradores dos seus métodos. E fico a pensar o que seria de Portugal se essa gente conseguisse de facto chegar ao poder.

As palavras de Vladimir Putin

O discurso de hoje de Vladimir Putin seria sempre lido com muito cuidado. A data representa um momento muito especial no calendário russo. Mistura uma dose enorme de patriotismo doentio com militarismo exacerbado.

Para além das falsidades históricas e das mentiras correntes sobre as razões da agressão à Ucrânia, foi um discurso de quem passou agora a jogar à defensiva e que gostaria de ver o jogo acabar rapidamente, guardando, claro, as vantagens obtidas. Também quereria sair do jogo sem penalizações, como se nada de grave tivesse acontecido.

Será preciso reflectir sobre essa nova postura de Putin. Mas, de imediato, seria necessário que houvesse um cessar das hostilidades. Uma pausa nos combates deve ser um primeiro passo para que se possa começar a discutir os cenários possíveis, após esta agressão muito grave da liderança russa contra a população e o Estado ucraniano.

Infelizmente, não creio que tal venha a acontecer. A ofensiva irá continuar.

Entretanto, foi curioso notar que os 77 aviões da força aérea russa, cuja passagem estava prevista, não entraram no desfile. As armas dos militares de infantaria e de artilharia desfilaram, como de costume, sem munições. Não representavam qualquer perigo para a tribuna oficial. Já o controlo dos aviões teria sido bem mais complicado. Um deles até poderia decidir entrar num voo picado em direcção a Putin. Nestes tempos de confusão, é melhor não arriscar. A desculpa com o mau tempo não enganou ninguém.

 

Como ler o silêncio?

A “diplomacia silenciosa” não existe. Há diplomacia secreta, discreta, sem comunicados de imprensa, com brevíssimas referências a contactos, sem mais informação. Mas em silêncio, não se percebe que tipo de iniciativa diplomática poderá ser. Nestas coisas, o silêncio é a resposta dos tímidos ou de quem anda à procura de ideias e não as encontra. É essa a imagem que fica.

Confiar nas pessoas e nas instituições

As sociedades precisam de promover a confiança entre os seus cidadãos. A confiança é fundamental para a estabilidade social, o crescimento económico e a prosperidade colectiva. A confiança reforça a coesão social e o bom funcionamento das instituições e da ordem cívica. Liderar é sublinhar esta dimensão, ser capaz de demonstrar os seus benefícios e insistir na sua consolidação.  

Traição

Enquanto cidadão da União Europeia e democrata, não posso ser neutral em relação ao regime de Vladimir Putin. Trata-se de uma ameaça real para a nossa segurança. A agressão contra a Ucrânia e as declarações de Putin, Lavrov e outros mostram a verdadeira natureza do regime. A repressão interna, contra o povo russo, também o mostra.

Nestas circunstâncias, não só não se pode ser neutral como é igualmente importante fazer tudo o que seja possível para enfraquecer Putin e os seus.

Quem no nosso país ou na nossa parte da Europa apoia ou tenta justificar o regime de Putin não entende o que está em jogo. Ou então, prefere alinhar-se, durante esta crise tão perigosa, com o inimigo. A isso chama-se traição.  

Um lambe-botas que não inspira confiança

Sergey Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, é um ser execrável. Reconheço que tem muita experiência e habilidade. Mas coloca tudo isso ao serviço do seu patrão, transformando-se assim num lacaio de luxo. Mostra ser capaz de dizer as maiores barbaridades, como se estivesse a falar da pureza da água mineral acabada de sair da fonte. Com gente assim, é impossível ter um mínimo de confiança, a confiança que é necessária para um processo de paz. Antes pelo contrário. Lavrov lembra-nos que a actual direcção russa não merece qualquer tipo de confiança.

As operações militares russas não estão a correr bem

Os serviços de informações das forças armadas da Ucrânia – e a ajuda recebida dos aliados, em termos de “inteligência militar” – têm funcionado bem. Ontem, foi a vez de visarem uma reunião de altos comandos militares russos que estava a decorrer em Izium, na região de Kharkiv. Não há ainda uma informação fiável do número de mortos, embora se fale de cerca de 20. Também se sabe que o Chefe do Estado-Maior General russo, o general Valery Gerasimov, estava presente e ficou ferido. A parte russa diz que se trata de um ferimento ligeiro, na zona da coxa direita.

Este tipo de ataques por parte dos ucranianos contribui para a desmoralização do contingente russo e a sua decapitação. E mostra uma exposição perto das zonas de combate, o que poderá querer dizer que as operações não estão a correr bem e exigem o envolvimento directo, ao nível táctico, no terreno, dos generais e outros oficiais superiores russos.  

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