Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

O custo das sanções

https://www.dn.pt/opiniao/nao-ha-democracia-nem-almocos-gratis-15053973.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. Agora, interrompo a escrita até Setembro. 

Cito de seguida umas linhas do texto. 

"Não é apenas o autocrático Viktor Orbán que alega que as sanções têm um efeito boomerang e que acabam por prejudicar mais as economias da UE que a russa. Temos por aí gente boa que também vê a coisa assim. E alguns até se julgam mais espertos que os dirigentes europeus, que, entretanto, já aprovaram sete rondas de sanções contra o regime de Vladimir Putin."

Uma no cravo, outra no descrédito

O Príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, cheira a petróleo por todos os lados. Esse perfume é bem mais intenso que o cheiro a sangue, que tem nas mãos, por ter mandado assassinar o jornalista Jamal Khashoggi. E torna-o um convidado de luxo do Presidente Macron, com quem esteve hoje, em visita oficial à França. Na véspera, o Príncipe tinha estado na Grécia, um país onde a Arábia Saudita tem a intenção de investir à grande.

Em ambos os casos, os líderes europeus perderam credibilidade. E não terão ganho nada que não pudesse ter sido obtido, mantendo Mohamed bin Salman à distância.

 

A exportação de cereais

Um dos obstáculos logísticos à implementação do acordo sobre a exportação de cereais ucranianos diz respeito aos seguros dos navios e da carga. Hoje, o principal consórcio de companhias seguradoras que opera a partir da praça de Londres anunciou que uma fórmula havia sido encontrada, de modo a permitir a concretização dos seguros. É uma boa notícia, mesmo sabendo que o prémio será mais elevado que o habitual. Assim, será possível, nos próximos dias, testar a validade do acordo, quando os primeiros navios se fizerem ao mar.

O porquê das sanções

Creio ser útil voltar a falar sobre as sanções que a União Europeia e o G7 estão a impor à Rússia. Esse é um debate que não está concluído, apesar da UE já ter aprovado sete rondas de sanções. Os cidadãos que estão de acordo com as sanções são a maioria. Mas os que as criticam merecem ser tratados com atenção. A opinião pública deve ter uma visão clara do que se pretende obter.

Myanmar e a luta pela democracia

A Junta Militar, que se apoderou ilegalmente do poder em Myanmar em fevereiro do ano passado, executou hoje quatro activistas que haviam lutado pela democracia e os direitos humanos. Como muitos outros, haviam sido condenados à morte numa farsa de julgamento à porta fechada. A sua execução quebrou um período de mais de três décadas durante o qual nenhuma pena de morte fora efectivamente levada a acabo. O que agora aconteceu faz prever que outras execuções venham a acontecer nos próximos tempos.

A indignação dos povos de Myanmar e da comunidade internacional é imensa, tão vasta como o choque que a notícia provocou. Myanmar é um país multi-étnico e os seus cidadãos têm mostrado uma coragem exemplar em oposição ao golpe de estado. Mais de dois mil cidadãos perderam a vida, em manifestações de rua, que são sempre brutalmente reprimidas pelas forças armadas e de polícia do regime militar.

O regime militar está praticamente isolado, na cena regional e internacional. Mas é fortemente apoiado pelo Kremlin. Para além dos russos, existe uma significa presença chinesa, já que um dos corredores mais importantes da Nova Rota da Seda – pipelines e caminho de ferro – atravessa o país de alto a baixo. Tive há tempos a oportunidade de o visitar e de ouvir as queixas das populações, que foram expropriadas sem qualquer tipo de indemnização e à revelia dos direitos adquiridos ao longo de gerações. Aqui, mais uma vez, existe uma clara divisão de tarefas: os russos fornecem o apoio militar e os chineses tratam da economia.

 

O custo da agressão, em dólares e cêntimos

Quanto custa ao tesouro russo a agressão contra a Ucrânia? Essa é uma pergunta que deve ser feita, mesmo se a resposta não for totalmente clara. Uma fortuna, é a resposta mais acertada e falando apenas em termos financeiros.

Não creio poder dizer que exista uma estimativa fiável. Mas diria que os quatro mísseis que a Rússia lançou ontem contra o porto de Odessa custaram à volta de 6 milhões de dólares, ou seja, 1,5 milhões cada. Esse custo não inclui o valor da logística necessária para os lançar.

São apesar de tudo mais baratos que os Iskanders, o tipo de míssil mais frequentemente utilizado pelos russos. Esses custam à volta de 10 milhões de dólares por unidade. No total, estamos a falar de várias centenas de milhões de dólares por dia, gastos para agredir a Ucrânia.

Que quer Vladimir Putin?

Perguntou-me a jornalista que apresentava o jornal das 19:00 horas da SIC Notícias que estaria por detrás do bombardeamento russo do porto de Odessa, que hoje ocorreu. A pergunta era extremamente pertinente, tendo em conta que ainda ontem o Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, havia assinado um acordo em se comprometia a não atacar os três portos ucranianos por onde seriam exportados os cereais. Respondi que a Rússia quis, uma vez mais, lembrar que acredita acima de tudo no uso da força bruta e sistemática. A diplomacia é apenas praticada para enganar o parceiro.

Deveria ter acrescentado que não é fácil ler as intenções que circulam na cabeça de gente como Vladimir Putin. Mas é possível dizer que leitura fazemos do bombardeamento de hoje: que não se pode ter confiança nas promessas de Putin. Essa é, na verdade, a grande conclusão a que podemos chegar, sem grandes dúvidas e infelizmente.

Fragilidades?

https://www.dn.pt/opiniao/urge-refletir-sobre-as-nossas-fragilidades-15037332.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

Cito de seguida duas frases desse meu texto. 

"Não deve levar, todavia, à conclusão de que o multilateralismo está condenado à falência. Antes pelo contrário: é altura de aprofundar a reflexão sobre a atualização do sistema multilateral."

A nova crise italiana

Mario Draghi é um patriota e um homem de Estado. Como o é igualmente o Presidente da República, Sergio Mattarella.  Outros, como Matteo Salvini, Giuseppe Conte, Giorgia Meloni e o sempre-em-pé Silvio Berlusconi, são meros oportunistas políticos. E, nalguns casos, extremistas de direita. Representam a face pior da política. A Itália está nas mãos desses indivíduos. Lamentavelmente, em péssimas mãos.

Lavrov faz mais ameaças

Sergei Lavrov, o feroz ministro dos Negócios Estrangeiros de Vladimir Putin, veio hoje confirmar aquilo que já se percebia: a agressão tem objectivos que mudam com os tempos, mas no essencial, trata-se de um projecto de conquista militar para anexar à Rússia o máximo possível de territórios ucranianos. É um claro voltar aos tempos antigos, em que os países se atacavam uns aos outros com objectivos territoriais e de domínio de mais populações. Ou seja, é uma violação descarada e inaceitável da ordem internacional que tem estado em vigor desde 1945. Com a agravante do Estado violador ser um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Pág. 1/3

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

<meta name=

My title page contents

Links

https://victorfreebird.blogspot.com

google35f5d0d6dcc935c4.html

  • Verify a site
  • vistas largas
  • Vistas Largas

www.duniamundo.com

  • Consultoria Victor Angelo

https://victorangeloviews.blogspot.com

@vangelofreebird

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D